Cosan registra prejuízo de R$ 101 milhões no quarto trimestre
A Cosan (CSAN3) registrou um prejuízo líquido de R$ 101 milhões no quarto trimestre de 2017, revela um comunicado enviado à CVM nesta quinta-feira (22). O número confronta um lucro líquido de R$ 221,8 milhões alcançados um ano antes. No ano, o resultado ficou positivo em R$ 695 milhões, crescimento de 12%.
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“Nos setores de atuação da Cosan, a retomada da economia se traduziu em aumento de 9% no número de licenciamento de veículos leves em 2017 (versus 2016, dados ANFAVEA), expansão de 4% do volume de gás natural comercializado no segmento industrial na área de concessão da Comgás e crescimento da demanda por combustíveis e lubrificantes no Brasil”, informou a empresa.
O EBITDA ajustado proforma foi de R$ 1,2 bilhão (-7%) no quarto trimestre, encerrando 2017 com R$ 5,1 bilhões (+10%), o maior da história da companhia. A geração de caixa livre proforma (FCFE) da Cosan, incluindo 50% da Raízen, somou R$ 410 milhões no trimestre atingindo R$ 643 milhões em 2017. A alavancagem (dívida líquida/EBITDA proforma) permaneceu em 2,0x.
A Raízen Combustíveis alcançou EBITDA ajustado de R$ 806 milhões (-10%) no no trimestre com crescimento de 4% do volume vendido. Em 2017, o número atingiu R$ 2,9 bilhões (+5%) com 3% de expansão no volume de vendas total.
Já a Raízen Energia estendeu a moagem no terceiro trimestre da safra com 13 milhões de toneladas de cana processada e o EBITDA ajustado atingiu R$891 milhões (-11%) no trimestre.
Por fim, a Comgás alcançou R$ 416 milhões (+16%) de EBITDA normalizado no trimestre, com 4% de crescimento do volume vendido, e encerrou 2017 com EBITDA normalizado de 1,7 bilhão (+19%), impulsionado pela expansão das vendas em todos os segmentos (+4%). As vendas de gás natural no segmento industrial e comercial cresceram respectivamente 3% e 6% no trimestre, evidenciando a retomada gradual da atividade econômica, diz a empresa.