Cosan (CSAN3) melhora o resultado no 2T24 na comparação anual, mas ainda tem prejuízo; veja os números
A Cosan (CSAN3) reportou prejuízo líquido contábil de R$ 227 milhões no segundo trimestre de 2024 (2T24), segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (14). A cifra representa uma perda 78% menor frente o mesmo período do ano anterior, quando teve prejuízo de R$ 1 bilhão.
O número ficou bem abaixo das estimativas do mercado, uma vez que o consenso elaborado pela Bloomberg apontava para um lucro de R$ 712 milhões.
A companhia atribui o resultado, entre outros efeitos, ao impacto não recorrente de impairment na Rumo. Na comparação com o 2T23, a melhora foi de R$ 816 milhões, por uma melhora na equivalência patrimonial.
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Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) sob gestão foi de R$ 7,1 bilhões, contra R$ 6,2 bi no segundo trimestre de 2023, um avanço de 14,5%.
O Ebitda sob gestão da Cosan contempla 100% dos resultados das investidas controladas e co-controladas Rumo, Compass, Moove, Radar e Raízen, além do resultado referente à participação que a holding possui na mineradora Vale (VALE3), via equivalência patrimonial.
A receita operacional líquida consolidada contábil foi de R$ 10,69 bilhões. A cifra é 6% maior que os R$ 10 bilhões do mesmo período de 2023.
A dívida líquida da Cosan ficou em R$ 21,3 bilhões, frente R$ 22,7 bilhões no primeiro trimestre de 2024.
“Vivenciamos ao longo do 2T24 complexidade no cenário macro, pautado por forte volatilidade nos indicadores econômicos e alta nas taxas futuras de juros. Neste contexto, seguimos comprometidos com a otimização da alocação de capital pela Cosan e pelos negócios do portfólio, ao mesmo tempo que mantivemos o foco dos times na execução das operações e projetos estratégicos”, diz a empresa.
Veja o balanço da Cosan na íntegra