Cosan (CSAN3) se junta ao Bank of America, JPMorgan e Citi para IPO da Moove nos EUA, diz Bloomberg
A Cosan (CSAN3) tem trabalhado com Bank of America, JPMorgan Chase e Citi em uma possível Oferta Pública Inicial (IPO) da Moove, subsidiária de lubrificantes da holding, segundo informações da Bloomberg.
A listagem deve ocorrer no segundo semestre, a depender das condições do mercado. Os bancos envolvidos na operação não quiseram falar sobre a operação.
A Cosan conta com participação de 70% na Moove, com outros 30% sendo da CVC Capital Partners, que adquiriu a fatia há seis anos. Na época, a empresa era avaliada em R$ 1,9 bilhão.
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No 1T24, a Moove reportou um Ebitda de R$ 328,94 milhões, além de receita operacional líquida de R$ 2,439 bilhões.
O que o IPO da Moove representa para Cosan?
A analista da Empiricus Research, Larissa Quaresma, comenta que o IPO de subsidiárias da Cosan é o principal gatilho para a redução do desconto de holding do conglomerado, que, nas contas da casa, está em torno de 30%.
“Nesse sentido, o IPO da Moove seria benéfico para a reavaliação de CSAN3. No pregão de hoje, temos um demonstrativo disso, com a mera notícia da possibilidade do IPO engatilhando uma reação positiva na ação”, pontua.
Em relatório publicado na semana passada, o BTG Pactual ressaltou que chama atenção para tese desde 2023, com base na crença de que a companhia iniciaria um novo ciclo de desalavancagem a partir da percepção de que muitas de suas subsidiárias operacionais começariam a contribuir com fluxos de dividendos mais fortes.
“Embora estejamos errados sobre o momento, acreditamos que ainda podemos acertar, pelo menos com base no nível atual de preços das ações. A Cosan passou a negociar com desconto de 35% vs. a soma das partes, com base no valor de mercado de suas subsidiárias e um valor relativamente conservador para as cias. não listadas”, explicam os analistas.