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Cosan (CSAN3) no 2T24: Dividendos chamam atenção de analistas

15 ago 2024, 15:25 - atualizado em 15 ago 2024, 15:25
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(Imagem: Cosan/Divulgação)

A Cosan (CSAN3) registrou um prejuízo líquido contábil de R$ 227 milhões no segundo trimestre de 2024 (2T24), segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (14).

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) sob gestão foi de R$ 7,1 bilhões, contra R$ 6,2 bi no segundo trimestre de 2023, um avanço de 14,5%.

Segundo o Safra, o Ebitda ficou 4% acima das suas estimativas, refletindo os números mais fracos da Raízen (RAIZ4), que foram parcialmente compensados ​​pelos melhores desempenhos daRumo (RAIL3) e da Compass.

A Rumo reportou um robusto Ebitda ajustado de R$ 2,1 bilhões (+48% ano a ano), impulsionado por um desempenho forte nos volumes e no yield consolidado.

A Compass também apresentou números positivos, com um crescimento anual de 42% no Ebitda, atingindo R$ 1,4 bilhão, principalmente devido ao início das operações do Terminal de Regaseificação de São Paulo (TRSP).

Redução da dívida líquida da Cosan

O índice de cobertura de dívida foi de 1,3x em uma base LTM (últimos 12 meses), acima de 1,1x no 1T24. Quanto a isso, o banco espera uma melhora adicional para 1,4x no final de 2024, refletindo o aumento esperado no fluxo de dividendos do ano. A instituição recomenda compra, com preço-alvo de R$ 24, projetando alta de 78% para ação.

Além disso, diz o banco, a Cosan reportou uma geração de caixa de R$ 1,4 bilhão e uma redução em seu custo médio ponderado do serviço da dívida.

O prejuízo líquido de R$ 227 milhões vs. R$ 192 milhões no 1T24 reflete um prejuízo financeiro líquido maior em comparação ao último trimestre, quando a Cosan registrou um ganho com o ajuste MtM (marcação a mercado) de derivativos vinculados à estrutura de colar na Vale e com o desfazimento dos derivativos associados a ela.



O analista da Empiricus Research, Henrique Cavalcante, aponta um bom trimestre, com números sólidos. Segundo ele, o principal destaque positivo da holding foi a redução de R$ 1,4 bilhão na dívida líquida corporativa, para R$ 21 bilhões.

“Esse movimento foi viabilizado pelo aumento no pagamento de dividendos das subsidiárias, principalmente Moove e Compass, que trouxeram para o caixa da companhia R$ 2 bilhões. Seguimos construtivos com a valorização das ações da Cosan, apoiados pelo significativo desconto de holding (~35%), valuation atrativo, boas perspectivas para suas subsidiárias e sensibilidade à queda dos juros globais. Recomendamos compra”, diz.

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
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