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Cosan (CSAN3) e Raízen (RAIZ4) no 1T22: Não seja pego no susto e veja se é hora de ter as ações

10 maio 2022, 14:27 - atualizado em 10 maio 2022, 14:59
Cosan
Cosan (CSAN3) e Raízen (RAIZ4) vão dar a fotografia de como foi o 1T22 e projetar o futuro. Saiba se chegou a hora de comprar as ações com desconto. (Imagem: Divulgação)

O conglomerado do agronegócio Cosan (CSAN3) e sua empresa controlada Raízen (RAIZ4), líder mundial na produção de etanol, divulgam resultados do primeiro trimestre (1T22) nesta semana dando o que falar. Afinal, as ações de ambas não estão no seu melhor momento na Bolsa brasileira.

Ainda assim o BTG Pactual tem recomendação de compra tanto para Cosan quanto para Raízen. E o banco tem lá os seus motivos e eis o porquê para que o investidor não seja pego no susto nessa temporada de balanços corporativos.

As ações de ambas companhias só têm apanhado na B3 (B3SA3) nos últimos 30 dias, acumulando quedas de 23% (Cosan) e 25% (Raízen), com boa parte da desvalorização à cargo do cenário macro complicado.

Os analistas Thiago Duarte e Pedro Soares, que assinam relatório enviado a clientes, reforçam que as expectativas de maiores juros no Brasil e nos Estados Unidos e queda dos PIBs pelo mundo só pressionam ainda mais o dia-a-dia de Cosan e Raízen.

Todavia, o olhar micro sob cada empresa durante o 1T22 garante que nem tudo está perdido e que é recomendado o investidor estar comprado em ambas.

Aproveite para conferir a agenda de resultado das empresas no 1T22 e não perca a data de nenhum balanço.

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Cosan (CSAN3)

Os números da Rumo (RAIL3), mais uma empresa da Cosan, já são públicos e deixam pouco espaço para surpresas, na avaliação dos analistas do BTG.

O banco espera que a Cosan reporte receita líquida de R$ 29,6 bilhões, Ebitda de R$ 3,2 bilhões e lucro líquido de R$ 880 milhões no 1T22.

Parte do otimismo do BTG vem dos próprios números da Raízen no período, somados ao desempenho da Comgás (CGAS3).

Os analistas consideram que o valuation de Cosan é atrativo no momento e estimam preço-alvo de R$ 39, o que implica potencial de valorização de 121% nos próximos 12 meses.

Nesta terça-feira (10), por volta das 14h, as ações da Cosan operavam em ligeira alta de 0,23%, negociadas a R$ 17,67 cada.

Raízen (RAIZ4)

A Raízen deve mostrar algum impacto em sua distribuição de combustíveis no Brasil dado os encalços da variante ômicron no início do ano, que diminuíram a demanda.

O BTG estima que as margens da distribuidora tenham sido de R$ 102 por metro cúbico no 1T22.

“A recente derrocada das ações da Raízen refletem as apostas dos investidores quanto às projeções da Raízen sobre a próxima safra de cana-de-açúcar e mix de produção”, explicam Duarte e Soares.

O banco projeta que a Raízen reporte receita líquida de R$ 48 bilhões, Ebitda de R$ 13,7 bilhões e lucro líquido de R$ 834 milhões no 1T22.

O BTG tem visão positiva para a ação da Raízen no longo prazo e projeta preço-alvo de R$ 11, implicando potencial alta de 112% nos próximos 12 meses.

Por volta das 14h, as ações da Raízen subiam 0,58%, cotadas a R$ 5,22 cada.

No mesmo instante, o Ibovespa (IBOV) caía 0,53% com 102.707,20 pontos.

Disclaimer

Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.

1T22: Tempo de Resultados

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