Cosan (CSAN3): Como investidores enxergam a ação? Bancão prevê salto de quase 50%
O Bank of America (BofA) realizou uma pesquisa com 18 investidores sobre a tese da Cosan (CSAN3).
Na visão do banco, existem três impulsionadores para a tese: reestruturação societária, redução das taxas de juros e expansão das subsidiárias. Entre as subsidiárias destacadas, estão: Raízen (RAIZ4), Rumo (RAIL3) e Compass.
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Visão dos investidores para Cosan
De acordo com o BofA, os investidores parecem ter maior preferência por Cosan e Rumo do que Cosan e Raízen.
Além disso, a maioria deles (56%) já inclui a avaliação completa do projeto Lucas do Rio Verde no modelo da Rumo, enquanto apenas 33% dos investidores assumem o plano completo do etanol de segunda geração (E2G) no modelo da Raízen.
Segundo o banco, os investidores ainda estão digerindo a participação de 4,9% da Cosan na Vale (VALE3), já que não há consenso sobre o impacto do negócio.
Visão do BofA para Cosan
O banco norte-americano destaca que as ações da empresa subiram 42% nos últimos meses, enquanto o Ibovespa avançou 18% no mesmo comparativo, uma diferença expressiva de 133%.
Assim, o BofA reforça sua recomendação de compra para ação, com preço-alvo de R$ 31 por ação e potencial de alta de 49%.
Por fim, o banco destaca que o portfólio da empresa parece subvalorizado.
“Existem diferentes maneiras de avaliar o modelo da Cosan, e entendemos que alguns negócios podem não estar totalmente incorporados, providenciando eventual upside (potencial de alta) assim que começarem a ser precificados”, afirma a instituição.