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Cosan (CSAN3): CEO destaca vantagem competitiva e tiro certo em ‘diamante verde’; entenda

12 set 2023, 10:54 - atualizado em 12 set 2023, 10:54
Fluxo de negociações do gás natural mais que dobrou no último ano, segundo a empresa. (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O CEO da Cosan (CSAN3), Luiz Henrique, falou durante o “Cosan Day” nesta terça-feira (12) sobre a vantagem competitiva e do posicionamento da companhia em cinco áreas fundamentais, são elas: agronegócio, óleo e gás, economia de carbono, energias renováveis e mineração. 

“Temos realizado inovações em produtos como o etanol de segunda geração (E2G), SAF e o hidrogênio verde, além de novas tecnologias. O nosso portfólio está do jeito e da forma que queremos, se beneficiando de tudo que o Brasil tem de melhor e do que o mundo precisa, com cada vez mais condições de exportarmos energia limpa”, explica.

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Mercado do gás natural

Após a abertura, Nelson Gomes, CEO da Compass, citou os desafios do mercado de gás natural em função da Guerra na Ucrânia, ainda que o conflito tenha resultado em oportunidades.

“A infraestrutura acabou crescendo do lado da liquefação de gás natural, principalmente no Oriente Médio e Estados Unidos, e do lado da regaseificação na Europa, o que mudou a dinâmica do mercado de gás natural no mundo, fazendo que o GNL (gás natural liquefeito) seja uma commodity cada vez mais global e líquida”, explica.

Segundo Gomes, o fluxo de negociações do gás natural mais que dobrou no último ano.

Para ele, o Brasil deve crescer em termos de demanda no mercado de gás natural nas distribuidoras, mercado livre, biometano, GNL B2B e termoelétricas. 

“O gás natural liquefeito segue sendo o produto que faz o balanço do que precisamos em termos de demanda, oferecendo segurança e flexibilidade para tudo que precisamos. Dessa forma, continuamos acreditando que o GNL é o produto que garante o abastecimento de gás no Brasil”, discorre.

Dessa forma, Gomes ressaltou que um terminal de GNL B2B será lançado em Santos ainda em 2023, com uma demanda potencial de 97 milhões de m³ de gás natural por dia com a operação total (armazenamento, transporte e regaseificação).

“O gás natural é necessário para uma transição energética segura, competitiva e eficiente”, conclui.