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Corteva anuncia planos de corte de 5% em sua mão de obra global

15 set 2022, 9:40 - atualizado em 15 set 2022, 9:41
Corteva
Em seu trimestre mais recente, encerrado em 30 de junho, a Corteva registrou US$ 68 milhões em despesas de reestruturação (Imagem: REUTERS/Brendan McDermid)

A empresa de sementes e agroquímicos Corteva anunciou planos de cortar cerca de mil funcionários de seu quadro em todo o mundo, aproximadamente 5% de um total de 21 mil empregados, como parte de um plano de reestruturação.

A justificativa para as demissões são os altos custos de mão de obra, matérias-primas e transporte.

Fornecedores de sementes e produtos agroquímicos, como a Corteva e a Bayer, vêm aumentando os preços dos produtos vendidos aos agricultores para compensar seus próprios custos crescentes, disseram executivos da empresa.

Funcionários afirmaram na terça-feira, 13, que a Corteva planeja sair de cerca de 35 países e se concentrar em 110, especialmente os 20 de suas principais regiões, como América do Norte, Europa e Brasil.

“Historicamente, tentamos ser tudo em todos os lugares”, disse o vice-presidente executivo do negócio de proteção de cultivos, Robert King.

A Corteva disse no mês passado que espera US$ 400 milhões em despesas de reestruturação até o segundo trimestre de 2023, pois planeja sair de certas localidades e abandonar várias linhas de produtos.

A empresa informou que espera gerar cerca de US$ 200 milhões em economia até 2025.

Funcionários da empresa afirmaram que os planos são concentrar os negócios em cinco principais frentes: frutas e legumes, soja, cereais, milho e arroz.

A empresa disse, ainda, que planeja investir cerca de 8% de suas vendas em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D). “Vamos equilibrar o portfólio com novos produtos saindo do pipeline e preenchendo as lacunas com parcerias estratégicas em tecnologias biológicas e aplicáveis a sementes”, disse King.

Em seu trimestre mais recente, encerrado em 30 de junho, a Corteva registrou US$ 68 milhões em despesas de reestruturação, US$ 45 milhões dos quais estavam relacionados à sua decisão de sair do mercado russo após a invasão da Ucrânia.

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