Capital Economics

Corte de juros e reformas são menos prováveis, diz Capital Economics

18 maio 2017, 11:39 - atualizado em 05 nov 2017, 14:04

Temer

O cenário de queda de juros e reformas econômicas em andamento não existe mais. Para a Capital Economics, as chances agora de uma continuidade do que o Brasil tinha construído é muito pequena, mesmo que o governo consiga encontrar maneiras para se sustentar.

Leia tudo sobre a Delação da JBS

Na quarta-feira, o jornal O Globo revelou que o presidente foi gravado pelos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do JBS, pedindo para que fosse comprado o silêncio de Eduardo Cunha. Isso tudo enquanto o ex-presidente da Câmara dos Deputados já estava preso. Um pedido de impeachment já foi protocolado.

“Caso as alegações sejam verificadas é possível que o Sr. Temer encontre sua posição insustentável e opte por renunciar”, avalia o economista para América Latina da Capital Economics Edward Glossop.

Para ele, as delações também têm o potencial para tirar dos trilhos a agenda de reforma mais ampla do governo, que inclui reformas microeconômicas ao mercado de trabalho e ao setor bancário.

“Finalmente, uma flexibilização monetária mais agressiva no curto prazo é agora menos provável”, explica.

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