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Corte de gastos e feriado: O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana

18 nov 2024, 9:06 - atualizado em 18 nov 2024, 9:06
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Os juros futuros brasileiros encerraram a semana com forte abertura (Imagem: inkdrop)

Na última semana, o mercado se manteve em alerta com a possibilidade do anúncio sobre o pacote de gastos que a equipe e econômica e o governo discutem. No entanto, a medida foi postergada e deve ser a anunciada após a Cúpula do G20, que acontece nos próximos dias, no Rio de Janeiro.

O período também contou com algumas nomeações de Donald Trump para consolidação do seu governo, além de uma valorização do dólar, chegando a R$ 5,80 por aqui.

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Com isso no radar, os juros futuros brasileiros encerraram com forte abertura em todos os vértices da curva. As taxas de juro real tiveram uma alta, com as NTN-Bs (Tesouro IPCA+) se consolidando no patamar de 6,92%, de acordo com a leitura da equipe da XP Investimentos.

Entre os títulos do Tesouro, os papéis fecharam com uma variação mista durante a semana. O destaque de maior variação positiva no período foi a LFT 2028 e 2030, com 0,23%, e a maior variação negativa ficou com NTNB 2055, com -1,12%.

Enquanto isso, no mercado secundário de crédito privado brasileiro, os spreads das debêntures indexadas ao CDI terminaram a semana em queda. O índice IDEX-DI fechou em 1,71%, contra 1,75% da semana passada.

Os prêmios das debêntures isentas tiveram uma alta, ainda de acordo com a XP. O fluxo médio diário de negociações foi de R$ 806 milhões em debêntures não incentivadas, R$ 629 milhões em debêntures incentivadas, R$ 183 milhões em CRIs e R$ 291 milhões em CRAs.

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O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana?

A semana começa mais uma vez com a expectativa de qual será o tamanho do corte de gastos que o governo e a equipe econômica está para anunciar. O ministro Fernando Haddad já tinha adiantado que o anúncio ficaria para depois do G20 — evento que acaba na terça-feira (19).

Segundo informações da Veja, é esperado que as medidas gerem uma economia de R$ 70 bilhões para os cofres públicos, sendo de R$ 30 bilhões só em 2025. Também está previsto que os reajustes do salário mínimo e dos benefícios sociais seguirão as regras do arcabouço fiscal. Ou seja, o crescimento dos gastos fica limitado a 2,5% acima da inflação.

Enquanto isso, nessa segunda-feira (11), o mercado recebeu as novas projeções do Relatório Focus que apontam para uma alta na inflação e na Selic para 2025.