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Corte de gastos de R$ 70 bilhões: Campos Neto diz que questão fiscal não é ‘desastre iminente’; veja o que esperar do Ibovespa (IBOV)

19 nov 2024, 7:13 - atualizado em 19 nov 2024, 7:13
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (1) gastos fiscal
Campos Neto disse que a questão fiscal não é um “desastre iminente” e que ainda há tempo de uma “correção de rota”. (Foto: Felipe Gonçalves/LIDE)

O mercado se prepara para o feriado da Consciência Negra, que acontece na quarta-feira (20). Este é o primeiro ano que este feriado faz parte do calendário nacional e, por isso, a bolsa brasileira ficará fechada no dia — o que pode gerar uma baixa liquidez hoje.

Enquanto a folga no meio da semana não chega, os investidores aguardam pelo pacote de corte de gastos, que deve ser anunciado pelo governo depois do G20, evento que acaba nesta terça-feira (19).

A expectativa é de que as medidas gerem uma economia de R$ 70 bilhões para os cofres públicos, sendo que os reajustes do salário mínimo e benefícios sociais seguirão as regras do arcabouço fiscal (o crescimento dos gastos fica limitado a 2,5% acima da inflação).

Ontem, Roberto Campos Neto aproveitou o evento da Consulting House para falar sobre o cenário fiscal no Brasil. Segundo ele, a questão fiscal não é um “desastre iminente” e que ainda há tempo de uma “correção de rota”.

Agora de manhã, o presidente do Banco Central participa de um evento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), onde deve falar mais sobre os juros, expectativas de inflação e peso do fiscal nas decisões da autoridade monetária.

Do lado corporativo, os investidores devem repercutir a divulgação do Plano de Negócios 2025-2029 da Petrobras (PETR4;PETR3). Entre os destaques, a companhia prevê investimentos totais de US$ 111 bilhões. Trata-se de uma alta de cerca de 9% na comparação com o programa anterior.

No último pregão, o Ibovespa (IBOV) sustentou os 127 mil pontos pelo sexto pregão consecutivo com apoio das commodities e terminou o dia próximo da estabilidade.

O principal índice da bolsa brasileira teve leve queda de 0,02%, aos 127.768,19 pontos.  Já o dólar à vista (USBRL) terminou a sessão a R$ 5,7474 (-0,70%).



Lá fora, a semana segue sendo de agenda esvaziada, com destaque para os dados de inflação na Europa. As bolsas asiáticas fecharam no positivo, enquanto o mercado europeu e os futuros de Wall Street operam em baixa.

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Morning Times: Confira os mercados na manhã desta terça-feira (18)

Bolsas asiáticas

  • Tóquio/Nikkei: +0,51%
  • Hong Kong/Hang Seng: +0,44%
  • China/Xangai: +0,67%

Bolsas europeias (mercado aberto)

  • Londres/FTSE100: -0,40%
  • Frankfurt/DAX: -1,16%
  • Paris/CAC 40: -1,30%

Wall Street (mercado futuro)

  • Nasdaq: -0,38%
  • S&P 500: -0,45%
  • Dow Jones: -0,58%

Commodities

  • Petróleo/Brent: -0,35%, a US$ 73,02 o barril
  • Petróleo/WTI: -0,46%, a US$ 68,83 o barril
  • Minério de ferro: +3,05%, a US$ 107,13 a tonelada em Dalian

Criptomoedas

  • Bitcoin (BTC): -0,3%, a US$ 91.647
  • Ethereum (ETH): estável, a US$ 3.110

Boa terça-feira e fique de olho no Money Times para acompanhar as notícias do mercado!