Corrida dos Unicórnios: startups brasileiras vivem bonança do mercado de inovação
O Brasil está entre os três países que mais criaram startups bilionárias em 2019. É o que revela a nova edição de “Corrida dos Unicórnios”, pesquisa desenvolvida pela KPMG. Só no ano passado, cinco unicórnios brasileiros foram formados (Gympass, Loggi, QuintoAndar, Ebanx e Wildlife), e já apareceu em 2020 mais um: a Loft.
Grande parte do sucesso vem dos investimentos. De acordo com a pesquisa, nunca houve tanto dinheiro aplicado no mercado de inovação, startups e venture capital no Brasil.
“Para uma startup de tecnologia de capital fechado atingir valor de mercado de US$ 1 bilhão, e ser considerada unicórnio, é preciso receber expressivas injeções de capital”, defende Robson Del Fiol, sócio-diretor Head of Emerging Giants da KPMG no Brasil.
Acima dos unicórnios, apenas os decacórnios. Essas empresas são avaliadas em, no mínimo, US$ 10 bilhões. O Nubank é o único decacórnio no Brasil e, como ele, existem apenas mais 22 casos no mundo.
Aspirantes a unicórnios
No levantamento, a KPMG também listou as 10 startups mais próximas de se tornarem unicórnios ainda neste ano: Buser, Cargo X, ContaAzul, Creditas, Dr.Consulta, MadeiraMadeira, Neon, Olist, Resultados Digitais e VTEX.
Levando em conta fatores como perfil dos fundadores, investimento captado, evolução do quadro de funcionários, seguidores em redes sociais e vagas abertas, foi possível encontrar os nomes mais aptos para entrar no seletivo grupo dos bilionários.