Corretora quer compensar CO2 de todas as transações de Bitcoin
A Bitso, corretora cripto, anunciou nesta sexta-feira (22) que, por meio de uma parceria com a Moss.Earth, compensará todas as emissões de carbono geradas por transações de Bitcoin (BTC) e do token ERC-20 feitas em sua plataforma, incluindo criptomoedas como Ether, Tether, Chainlink e Shiba Inu.
A Moss é uma “climatech”, empresa de tecnologia para serviços ambientais através de conhecimento em blockchain.
A corretora escolheu anunciar a novidade hoje – Dia Mundial do Planeta Terra – porque, segundo eles, a parceria marca o primeiro passo de um “amplo projeto de preservação climática que visa suportar o crescimento sustentável do Brasil e do nosso continente”.
Bitcoin vs ESG
Embora seja difícil estimar o impacto exato da tecnologia blockchain, uma vez que diferentes computadores e sistemas de refrigeração têm níveis variados de eficiência energética, de acordo com uma análise da Universidade de Cambridge, o consumo de energia do Bitcoin aumentou quase 62 vezes entre 2015 e março de 2021.
Ainda que as estimativas mostrem que de 39% a 73% desta energia seja produzida por fontes renováveis, ainda há muito trabalho para a comunidade de criptomoedas para compensar seu impacto ambiental.
Felipe Vallejo Dabdoub, diretor de assuntos corporativos e regulação da Bitso, diz que, à medida que a adoção de criptomoedas aumenta no mundo, torna-se cada vez mais urgente discutir os impactos ambientais.
“Por meio dessa parceria com a Moss – uma empresa referência em blockchain e sustentabilidade – estamos mostrando para a comunidade de criptomoedas que inovação e responsabilidade ambiental podem e devem coexistir”, comenta.
Como funciona?
Para cada transação processada pela Bitso, em qualquer país em que a Bitso opera, a Moss calcula o equivalente da pegada de carbono e, por meio da aquisição de créditos de projetos de conservação na Floresta Amazônica, a empresa diz que irá compensar as emissões de gases de efeito estufa.
De acordo com as projeções da Moss, a parceria com a Bitso irá salvar cerca de 342 mil árvores na Amazônia, compensando aproximadamente 5283 toneladas de dióxido de carbono.
Cada token MCO2 equivale a um crédito de carbono – uma tonelada de dióxido de carbono que deixa de ser emitido para a atmosfera por iniciativas que fazem parte do mecanismo REDD e REDD+ (redução de emissões por desmatamento e degradação florestal somando à conservação do território).
Luis Felipe Adaime, CEO e fundador da Moss diz estar esperançoso de que outros projetos dentro desse universo sigam o exemplo para compensar sua emissão de carbono.
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