Corretora cripto “mais segura do mundo” sofre suposto hack de US$ 4,8 mi
A empresa de investigação em blockchain PeckShield comunicou nesta quarta-feira (3) que cerca de US$ 4,8 milhões em criptomoedas foram movidos da corretora cripto ZB.com em meio a notícia de que iria suspender os saques.
Em uma publicação no Twitter, a PeckShield alega que os hackers podem ter sido responsáveis por transferir 21 tipos de tokens da corretora desde segunda-feira (1), incluindo Tether ( USDT ), Shiba Inu (SHIB) e Tesra (TSR).
The total funds being transferred out from @ZBexchange are ~$4.8M and here is the detailed breakdown of tokens: https://t.co/uMpkvxtOAo pic.twitter.com/xo373Zyge1
— PeckShield Inc. (@peckshield) August 3, 2022
De acordo com o investigador da blockchain, os fundos totalizaram cerca de US$ 4,8 milhões no momento da publicação.
Após o suposto hack, a corretora ZB.com anunciou a suspensão de depósitos e saques na terça-feira em resposta à “falha repentina de alguns aplicativos principais”.
https://twitter.com/ZBexchange/status/1554382787720912901?s=20&t=7UMIJvlDoPPtIVdTqa7GmQ
“Usuários do ZB, devido à falha repentina de alguns aplicativos principais, estamos respondendo a esses problemas. Para manter seus ativos seguros, suspendemos temporariamente os serviços de Depósito e Retirada enquanto resolvemos o problema. Forneceremos uma atualização assim que concluída. obrigada.”
A corretora alertou os usuários para não “depositar qualquer moeda digital antes da recuperação”.
A ZB.com, que de acordo com seu site afirma ser “a corretora de ativos digitais mais segura do mundo”, foi fundada em 2013 sob o nome CHBTC.com.
Anteriormente sediada na China, a empresa suspendeu suas operações no país em setembro de 2017, após os reguladores locais proibirem as corretoras de criptomoedas .
Com essas vendas, o suposto hacker pode ter conseguido o montante de 2,224 ETH (cerca de US$ 3,7 milhões) que foram transferidos para uma outra carteira.
Nesta, os tokens permanecem parados até a tarde desta quarta-feira (3), segundo dados onchain. A carteira que foi utilizada para receber os fundos da corretora no primeiro suposto ataque, também continua com um montante de cerca de US$ 1 milhão em criptomoedas.
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