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Corra atrás da ação da Track & Field, antes que ela voe

09 dez 2021, 16:33 - atualizado em 09 dez 2021, 16:33
Track&Field
Após evento com a empresa, BTG recomenda você colocar o sapato e correr antes que a ação dispare mais de 65% (Imagem: Facebook/Track&Field)

Se o investidor está em dúvida de comprar ações da Track & Field (TFCO4) é melhor ele correr atrás dela, antes que ela voe, afirmaram analistas do BTG Pactual em relatório enviado aos clientes nesta quinta-feira (9).

Para eles, o papel possui potencial de alta de 65,28%, na comparação com o fechamento desta quarta (8). O preço-alvo indicado é de R$ 20 para o final de 2022.

Todo esse otimismo em relação ao ativo acontece devido a dois fatores: o primeiro seria a expansão físicas das lojas da companhia, que podem fazer com que o armazenamento de produtos melhore, algo que ajudaria o e-commerce da empresa, pois integra o meio físico ao online, diz o banco.

“A empresa conectou 232 lojas (79% de sua base) para retirada na loja e envio da loja (com 60% de todas as vendas de comércio eletrônico sendo entregues com ship-from-store), o que lhe permitiu realizar 53% das entregas em um dia e 29% em 2 dias”, dizem Luiz Guanais, Gabriel Disselli  e Victor Rogatis, que assinam o relatório.

Nova plataforma online

Outro ponto foi que a empresa está desenvolvendo um grande ecossistema para os clientes, com aulas digitais, eventos e venda direta, diz o banco.

TFSports
O novo aplicativo da empresa recebeu apenas elogios do BTG (Imagem: Google Play Store/Reprodução)

“A Track & Field vem melhorando a funcionalidade do TFSportes para clientes e profissionais, com mais de 800 instrutores já estão conectados ao aplicativo”, explicam os analistas.

O BTG vê o papel negociado a um múltiplo de preço sobre lucro de 20 vezes em 2022, o que para o banco também sugere um bom ponto de entrada.

“Nossa postura positiva é baseada em um modelo de alta margem, alto ROIC, ativo-leve, forte alinhamento com os franqueados com proximidade da cadeia de abastecimento, pegada nacional com um formato de loja flexível e um ecossistema de venda social com mais de 100 eventos esportivos cada ano”.

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Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
bruno.andrade@moneytimes.com.br
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