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Coreia do Sul: negociação alavancada com cripto ameaça sistema bancário

27 maio 2021, 15:13 - atualizado em 27 maio 2021, 15:13
bitcoin bandeira coreia do sul
A alavancagem é uma consequência da ganância de investidores que querem obter altos rendimentos com criptomoedas, mas sem levar em consideração as oscilações do mercado (Imagem: Pixabay/cryptostock)

Lee Ju-yeol, presidente do Banco da Coreia (BoK, na sigla em inglês), disse que a negociação alavancada de criptomoedas ameaça o sistema financeiro e bancário do país.

Em uma conferência de imprensa nesta quinta-feira (27), Lee disse que “um nível excessivo de negociação alavancada de criptomoedas põe famílias em risco de prejuízos financeiros considerando a instabilidade [da criptomoeda]”, noticia o Korea Herald.

“Esperamos que [a quantidade crescente de negociação cripto] tenha um impacto negativo no sistema financeiro”, disse Lee.

A negociação alavancada envolve a negociação com uma quantia tomada emprestada. Se mais mutuários não pagarem os empréstimos, pode afetar negativamente o sistema bancário de um país.

Lee se comprometeu a monitorar mais de perto as transações financeiras de bancos sul-coreanos e outras instituições financeiras associados à negociação alavancada de cripto, sugerindo possíveis medidas para restringir novos empréstimos.

Atualmente, corretoras cripto sul-coreanas estão correndo para obter licenças comerciais. Precisam firmar parcerias com bancos locais até 24 de setembro para abrir contas bancárias, com nomes reais, para clientes.

Porém, bancos têm receio de que isso possa torná-los responsáveis por possíveis lavagens de dinheiro com cripto.

Embora grandes corretoras — como Upbit, Bithumb, Korbit e Coinone — possam atender aos requisitos, pequenas corretoras do país podem ter de encerrar suas atividades.

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