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Coreia do Sul e EUA realizarão exercícios nucleares em meio a ameaças da Coreia do Norte

17 fev 2023, 11:13 - atualizado em 17 fev 2023, 11:13
EUA Coreia do Sul
Os exercícios, chamados de exercício de simulação do comitê de estratégia de dissuasão, estão programados para 22 de fevereiro no Pentágono e envolverão formuladores de políticas de defesa de ambos os lados, disse o ministério (Imagem: Cortesia Ken Scar/Exército dos EUA/Divulgação via REUTERS)

A Coreia do Sul e os Estados Unidos realizarão exercícios de simulação em Washington na próxima semana para melhorar as operações dos ativos nucleares norte-americanos, como parte dos esforços para combater as ameaças da Coreia do Norte, disse o Ministério da Defesa sul-coreano nesta sexta-feira.

A Coreia do Norte, que possui armas nucleares, disparou um número sem precedentes de mísseis no ano passado, incluindo mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs) que podem atingir qualquer lugar nos Estados Unidos, enquanto retoma os preparativos para seu primeiro teste nuclear desde 2017.

Os exercícios, chamados de exercício de simulação do comitê de estratégia de dissuasão, estão programados para 22 de fevereiro no Pentágono e envolverão formuladores de políticas de defesa de ambos os lados, disse o ministério.

Serão os primeiros exercícios desse tipo desde que os dois países concordaram no ano passado em realizá-los anualmente, no momento em que Seul busca aumentar a confiança na dissuasão estendida norte-americana — sua capacidade militar, especialmente forças nucleares, para impedir ataques a seus aliados.

A delegação sul-coreana será chefiada pelo vice-ministro da Defesa, Heo Tae-keun.

A equipe dos EUA será liderada por Siddharth Mohandas, subsecretário adjunto de defesa para o Leste Asiático, e Richard Johnson, subsecretário adjunto de defesa para política nuclear e de combate a armas de destruição em massa.

“Com foco nas ameaças nucleares da Coreia do Norte, ambos os lados terão discussões aprofundadas sobre várias medidas para fortalecer a dissuasão estendida dos EUA, incluindo compartilhamento de informações e procedimentos de consulta”, disse o ministério em comunicado.