Economia

Copom confirma mais uma alta de 1 p.p. na Selic, mas ‘deixa porta aberta’ para além de maio

29 jan 2025, 18:57 - atualizado em 29 jan 2025, 19:52
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(Imagem: Banco Central/Antônio Cruz)

Após elevar a Selic em 1 ponto percentual (p.p.) pela segunda vez seguida, o Comitê de Política Monetária (Copom) reforçou o guidance da reunião passada que indicava mais uma alta similar na taxa na reunião de março. No entanto, os diretores ‘deixaram a porta aberta’ quanto a novos ajustes a partir de maio.

Nesta quarta-feira (29), o Comitê optou unanimemente por aumentar a taxa de juros para 13,25% ao ano.

Com a indicação futura, os juros devem subir para o patamar de 14,25%, após o encontro de março. “Diante da continuidade do cenário adverso para a convergência da inflação, antevê um ajuste de mesma magnitude na próxima reunião, se confirmando o cenário esperado”.

Para além da próxima reunião, os diretores não deram novas indicações.

“A magnitude total do ciclo de aperto monetário será ditada pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerá da evolução da dinâmica da inflação, em especial dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”.

No cenário doméstico, o Comitê reforçou que o conjunto dos indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho tem apresentado dinamismo. Já a inflação cheia e as medidas subjacentes mantiveram-se acima da meta e novamente apresentaram elevação nas divulgações mais recentes.

Lá fora, o ambiente permanece desafiador em função, principalmente, da conjuntura e da política econômica nos Estados Unidos, o que suscita mais dúvidas sobre os ritmos da desaceleração, da desinflação e, consequentemente, sobre a postura do Federal Reserve.

“Os bancos centrais das principais economias permanecem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas em um ambiente marcado por pressões nos mercados de trabalho. O Comitê avalia que o cenário externo segue exigindo cautela por parte de países emergentes”.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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