Copom e novas projeções do Focus: O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana
Na última semana, o mercado continuou a repercutir as medidas fiscais que visam controlar o crescimento das despesas para viabilizar o cumprimento do arcabouço fiscal.
Além disso, os investidores também receberam os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. A economia do país cresceu 0,9% no terceiro trimestre de 2024 (3T24) frente ao período de abril a junho.
Do lado internacional, a atenção estava no payroll divulgado pelo Departamento do Trabalho do país, na última sexta-feira (6). Foram criadas 227 mil vagas de emprego em novembro.
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Com isso no radar, os juros futuros brasileiros encerraram com forte abertura na parte curta e intermediária da curva. As taxas de juro real tiveram uma leve queda, com as NTN-Bs (Tesouro IPCA+) se consolidando no patamar de 7,10%, de acordo com a leitura da equipe da XP Investimentos.
Entre os títulos do Tesouro, os papéis fecharam com uma variação mista durante a semana. O destaque de maior variação positiva no período foi a LFT 2028 e 2030, com 0,27%, e a maior variação negativa ficou com LTN 2030, com -2,26%.
Enquanto isso, no mercado secundário de crédito privado brasileiro, os spreads das debêntures indexadas ao CDI terminaram a semana estáveis. O índice IDEX-DI fechou em 1,82%, contra o mesmo número da semana passada.
Os prêmios das debêntures isentas tiveram uma alta, ainda de acordo com a XP. O fluxo médio diário de negociações foi de R$ 943 milhões em debêntures não incentivadas, R$ 924 milhões em debêntures incentivadas, R$ 224 milhões em CRIs e R$ 385 milhões em CRAs.
O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana?
A semana começa com o mercado recebendo as novas projeções do Relatório Focus. Os economistas elevaram as projeções da Selic em 2024 e amargaram o sentimento para 2025.