Copersucar vai seguir sozinha ou buscará outro parceiro para o lugar da Cargill?
Depois que a Louis Dreyfus se desfez da Biosev (BSEV3), vendendo-a para a Raízen, não era novidade que outras tradings globais se desfizessem de ativos em sucroenergia. Foi o que ocorreu com a Cargill com a sua parte na Alvean, a comercializadora de açúcar. A Copersucar, sócia em 50%, era a candidata natural, como se confirmou nesta terça (30).
As novidades que poderão vir de agora para a frente são quais caminhos a Alvean seguirá. E um deles pode ser a busca por outro parceiro estratégico, como foi a Cargill, que está no grupo de tradings globais conhecido por ABCD (Archer Daniels Midland, Bunge, Cargill e Louis Dreiyfus Company).
“Ou seguirá sozinha”, especula o consultor Alexandre Figliolino, da MB Agro.
A Alvean já detém 20% do mercado mundial de açúcar, portanto expertise a Copersucar possui, mesmo de antes da joint venture com a Cargill, “e acessa diretamente os principais mercados importadores e sua originação não se restringe ao Brasil”.
Mas um outro sócio com dinheiro não seria descartado.
Para Figliolino, ex-diretor do Itaú BBA, “uma trading bem capitalizada sempre ajuda, permite alavancar mais crédito e consequentemente negócios”.