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Copel: saída do BNDESPar do quadro de acionistas deixará empresa mais “privada”

10 dez 2020, 15:35 - atualizado em 10 dez 2020, 15:35
Sede da Copel
Boa influência: iniciativa privada ganhará peso, com saída do BNDESPar (Imagem: Divulgação/ Copel)

A disposição do BNDESPar, braço de investimentos do BNDES, em vender toda a sua participação na Copel (CPEL6), foi bem recebida pelo mercado. Atualmente, o banco federal possui 24% do capital total da concessionária de energia, o que a torna o segundo maior acionista da empresa, atrás apenas do governo do Paraná.

Segundo informações veiculadas pela imprensa, o plano do BDNES é vender as ações durante o primeiro semestre do ano que vem. De concreto, o banco já contratou, na terça-feira (8), o BTG Pactual (BPAC11) para estruturar a operação.

O movimento foi bem recebido pelos analistas. Em um breve comentário sobre o assunto, Luis Sales, da Guide Investimentos, considerou positiva a decisão do BNDES. “Com a venda, a Copel terá 68,3% de seu capital nas mãos de investidores privados, dentro do mercado de capitais”, afirmou.

A preponderância de investidores privados não significara, porém, que a empresa será privatizada. Ela seguirá estatal e controlada pelo governo do Paraná. Sales também enxerga benefícios para o banco federal. “Para o BNDES, a venda pode gerar R$4,4 bilhões”, estima, com base na cotação de fechamento da Copel ontem (9).

Veja o fato relevante divulgado pela Copel, na terça-feira, sobre o assunto.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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