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Copel (CPLE6) prevê crescer 2 GW em geração renovável e entrar em novos mercados de distribuição

22 nov 2022, 10:26 - atualizado em 22 nov 2022, 10:27
Energia Elétrica
Já na distribuição, a companhia vai olhar “ativamente” oportunidades de aquisição de distribuidoras que surgirem no mercado, disse o CEO, Daniel Slaviero, em videoconferência (Imagem: Pixabay/Iradl)

A paranaense Copel (CPLE6) planeja consolidar sua posição de empresa integrada de energia elétrica até 2030, crescendo em geração renovável, transmissão e comercialização de energia, além de potencialmente entrar em novos mercados de distribuição fora do Paraná, segundo executivos da companhia.

Após o governo paranaense ter anunciado na véspera sua intenção de privatizar a companhia, a Copel apresentou nesta terça-feira uma atualização de seu plano estratégico para os próximos anos, prevendo acrescentar ao portfólio 2 gigawatts (GW) de ativos renováveis e 2 mil km de linhas de transmissão.

Já na distribuição, a companhia vai olhar “ativamente” oportunidades de aquisição de distribuidoras que surgirem no mercado, disse o CEO, Daniel Slaviero, em videoconferência.

O executivo destacou que a Copel não crescerá “a qualquer custo” e manterá sua disciplina de capital, apostando apenas em “bons negócios” que agreguem valor.

Em relação ao plano de privatização anunciado pelo Estado do Paraná, Slaviero comentou que o projeto de lei que trata do tema já foi encaminhado à assembleia legislativa do Estado.

Na véspera, o Paraná revelou a intenção de desestatizar a Copel por meio de uma oferta secundária de ações, em operação semelhante à realizada pela Eletrobras.

A Copel se tornaria uma “corporation”, sem controlador definido, com o governo paranaense permanecendo com participação de pelo menos 15% do capital social total da elétrica.

Caso a privatização se concretize, a Copel pode mudar seu plano original de venda de seu principal ativo de geração, a hidrelétrica Foz do Areia, disse Cássio Santana da Silva, diretor de Desenvolvimento de Negócios.

Atualmente, pelo fato de ser uma estatal, a companhia precisa alienar o controle de Foz do Areia para que possa renovar sua concessão e mantê-la no portfólio, ainda que com uma participação minoritária.

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