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Copel (CPLE6) termina desinvestimento em Compagas; venda pode destravar dividendos, dizem analistas

16 set 2024, 18:47 - atualizado em 16 set 2024, 18:47
Compagas
"Tal desinvestimento faz parte da estratégia da Copel de focar em seu core-business e na descarbonização do seu portfólio (Imagem: Compagas/Divulgação)

A Copel (CPLE6) concluiu o desinvestimento da totalidade da participação da Companhia Paranaense de Gás (Compagas), mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (16).

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Segundo o documento, a companhia recebeu 40% do equity value de R$ 906 milhões, corrigido conforme previsto em contrato considerando a data-base de 31 de dezembro de 2023.

As demais parcelas serão quitadas conforme o seguinte cronograma:

  1. 30% até 16 de setembro de 2025;
  2. 30% até 16 de setembro de 2026;

“Tal desinvestimento faz parte da estratégia da Copel de focar em seu core-business e na descarbonização do seu portfólio”.

Cosan comprou Compagas; analistas veem mais dividendos

Em julho, a empresa havia informado que a Compass Dois – subsidiária da Compass, empresa do grupo Cosan (CSAN3), comprou 51% da empresa.

Segundo corretoras, a venda poderia destravar potencial para dividendos mais elevados para Copel.

Os analistas destacam que o movimento já era esperado e está em linha com o plano da companhia de focar no negócio principal e desinvestir em ativos não essenciais pós-privatização.

“Vemos a transação como positiva para a Copel porque ressalta a capacidade da empresa de entregar seu plano de desinvestimento em condições atraentes, liberando mais valor para seu acionista e potencialmente rendendo dividendos mais elevados”, diz o BBA.

Os analistas o BTG Pactual acreditam que a venda da Compagas pode ser concluída ainda este ano, aumentando o lucro líquido de 2024.

“Assumindo um pagamento de 50% do ganho de capital (líquido de impostos), esperamos que a transação aumente os dividendos de R$ 880 milhões para R$ 1,108 bilhão, o que significa um aumento no dividend yield (rendimento de dividendo) de 2024 de 3% para 3,7%”.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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