Copel (CPLE6): Safra vê companhia criando mais espaço para distribuição de dividendos
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A Copel (CPLE6) anunciou na última semana a aquisição de 100% da Geração Céu Azul, que pertencia a Neonegia, por meio da sua divisão Copel Geração e Transmissão (Copel GeT). O valor da transação foi de R$ 984 milhões. Na avaliação de analistas do Safra, a operação cria mais espaço para distribuição de dividendos, uma vez que terá impacto positivo na posição de caixa da empresa em 2025.
Recapitulando, a Céu Azul detém 70% do Consócio Empreendedor Baixo Iguaçu (CEBI), que explora a usina hidrelétrica Baixo Iguaçu.
Após exercer o direito de preferência na aquisição, a Copel GeT vendeu para a empresa tcheca DK Holding toda a participação na Céu Azul e sua participação minoritária no CEBI, pelo montante de R$ 570 milhões.
Com isso, a DK Holding assumirá 100% do controle da usina hidrelétrica Baixo Iguaçu, em um acordo que soma R$ 1,55 bilhão.
Para os analistas do Safra, este foi mais um movimento positivo da Copel. Apesar de um passo pequeno, o banco vê como globalmente positivo, pois não só gerou valor adicional em comparação com o negócio inicial anunciado, mas também permitiu à Copel desinvestir uma pequena participação em outro ativo, no qual era acionista minoritária.
“Além disso, continuamos a ver a gestão da Copel reforçando uma estratégia de alocação de capital alinhada com seus acionistas minoritários”, avaliam os analistas.
Desinvestimentos da Copel agradam analistas
O BTG Pactual destaca que, desde a privatização em agosto de 2023, a Copel desinvestiu com sucesso de seus principais ativos não essenciais: a usina térmica de Araucária, a Compagas, 12 pequenas centrais hidrelétricas e a usina térmica de Figueira.
Embora pequena, esta última operação é vista pelo banco como muito positiva para a companhia, marcando outro desinvestimento bem-sucedido e demonstrando a agilidade e a capacidade da empresa de criar valor.
A recomendação do BTG para Copel é de compra, com preço-alvo de R$ 15.