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Copel (CPLE6): O potencial da ação com uma nova política de dividendos, segundo o BTG

11 fev 2025, 18:48 - atualizado em 11 fev 2025, 18:48
Copel/Divulgação
Copel/Divulgação

A percepção de dividendos sólidos e recorrentes para a Copel (CPLE6) poder ser um grande diferencial para a tese de investimentos na empresa, disse o BTG Pactual, em meio a uma reestruturação da companhia. A instituição segue recomendando a compra do papel, a um preço-alvo de R$ 15 – a ação é negociada na faixa dos R$ 10.

Para os analistas do banco, a companhia paranaense de energia tem ajustado sua base de custos em um bom ritmo, atraído novos talentos e vendido ativos em condições melhores do que as previstas pelos investidores. “A Copel já está pagando dividendos razoáveis e mantém um programa de recompra de ações significativo”, acrescentaram.

“Somado a isso, a empresa está trabalhando em uma nova política de dividendos, o que pode fortalecer sua tese de investimento”, diz trecho do relatório assinado por Antonio Junqueira e equipe.

“Ainda não sabemos o que a empresa apresentará em termos de nova política de dividendos, mas, caso gere confiança na comunidade de investidores com, por exemplo, um payout de 75% nos próximos anos, isso indica um yield médio de 8,5% entre 2025 e 2027. Se um payout de 100% for viável sob a nova política, o yield médio no período subiria para 11%”.

Eles argumentam que, apesar dos avanços na companhia, que foi privatizada em 2023, a ação é negocia com uma TIR real de 12% e afirmam que nenhum pagador recorrente de dividendos tem essa taxa.

“Se a empresa passasse a ser negociada com uma TIR real similar à de empresas focadas em dividendos (digamos, 9,5% real), seu valor de mercado poderia subir cerca de 25%. O cenário parece bastante assimétrico, considerando a nova política de dividendos em desenvolvimento”, disseram.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.