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Copel (CPLE6), Eletrobras (ELET3) ou CPFL (CPFE3)? Uma delas foi a ‘grande surpresa’ do 4T23; veja

28 mar 2024, 15:16 - atualizado em 28 mar 2024, 15:20

Eletrobras (ELET3) foi a “grande surpresa” do setor elétrico no quarto trimestre de 2023 (4T23), avaliou o analista da Empiricus Research, Ruy Hungria. A maior geradora de energia no Brasil conseguiu compensar as perdas do ramo, que foi pressionado por preços baixos.

“Mesmo tendo grande exposição à geração, a Eletrobras mais do que compensou os preços baixos de energia com controle de custos”, afirmou no programa Giro do Mercado. A companhia é, inclusive, a preferência da casa no setor.

Segundo o analista, a grande expectativa do mercado, após a privatização, está na geração de valor da companhia. “Deve continuar com processos de redução de gastos, com programas de demissão voluntária, vendas de subsidiárias e melhorias fiscais”, disse.

Nesse sentido, a Eneva (ENEV3) também mostrou boa evolução no resultado operacional. “No quarto trimestre, a companhia teve maior geração termoelétrica devido à maior demanda de energia”, explicou.

Apesar de surpresas positivas, Ruy explicou que, no geral, o segmento de geração segue pressionado pelo crescimento abaixo do potencial do Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, ele citou as fortes chuvas, que deixaram os reservatórios cheios e derrubaram os valores da energia.

O analista ainda ressaltou que a CPFL (CPFE3) e a Copel (CPLE6) foram destaques. A distribuição foi o único segmento entre as elétricas que apresentou surpresas positivas, com a demanda por energia elevada devido às ondas de calor.

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Deixaram a desejar

Do lado negativo do setor elétrico, o analista da Empiricus destacou a Auren (AURE3). A companhia viu o lucro cair 66% no trimestre, para R$ 107,6 milhões.

Segundo Ruy, trata-se de uma geradora que foi diretamente afetada pelas quedas dos preços.

Além dela, Ruy apontou a Engie Brasil (EGIE3). A transmissora não apresentou resultados ruins, mas, devido à sua qualidade e aos múltiplos que negocia, deixaram a desejar.

“Mas nada muito preocupante, nenhum resultado dramaticamente ruim”, avaliou o analista.

Veja a entrevista com o analista da Empiricus na íntegra!