Copel (CPLE6) é a elétrica favorita entre 23 analistas para junho, mas outras 2 dividem pódio de dividendos; veja
A Copel (CPLE6) foi eleita a ação do setor elétrico favorita dos analistas para o mês de junho, segundo levantamento do Money Times com 23 bancos, corretoras e casas de análises. A companhia recebeu cinco recomendações.
Na visão da Ágora Investimentos, a Copel é um dos nomes mais atrativos no setor, negociando com uma taxa interna de retorno (TIR) real próxima dos 10%.
“Uma vez privatizada, reforçamos nossa recomendação de compra e preço-alvo de R$ 12,50 para 2024 a partir de premissas que incluem redução de despesas e menor custo de capital”, avaliam os analistas.
O PagBank ainda destaca que a companhia é uma das que tem a base regulatória mais depreciada do setor, então, possui espaço para crescer a receita além das demais. “Esse crescimento viria pelo investimento na base de remuneração regulatória, o que deve impulsionar a receita quando da revisão tarifária”, dizem.
Os analistas também destacam que a privatização da companhia traz diversos drivers de melhora operacional até 2026, como a redução de despesas e provisões de contingências.
Empresa | Ticker | Indicações |
---|---|---|
Copel | CPLE6 | 5 |
Eletrobras | ELET6 | 3 |
Equatorial | EQTL3 | 2 |
Taesa | TAEE11 | 2 |
CTEEP | TRPL4 | 2 |
Duas elétricas para investir com foco em dividendos
Já quando o assunto é dividendo, outras duas elétricas empatam no top um dos analistas, de acordo com outro levantamento com 19 carteiras com foco em proventos. Eletrobras (ELET6) e CPFL (CPFE3) receberam seis indicações cada.
Os analistas do Santander afirmam que a Eletrobras é uma de suas preferências do setor elétrico. “Agora vemos oportunidades para a nova gestão reduzir os custos com pessoal, material, serviços de terceiros e outros em mais de 50% para suas principais subsidiárias e simplificar a complexa estrutura da holding”, dizem.
Os analistas acreditam que a companhia se tornará uma empresa com geração de caixa sólida nos próximos anos — “projetamos free cash flow to equity de 10,2% para 2023 a 2025″.
“Embora não esperemos que a Eletrobras acelere os dividendos de forma imediata, acreditamos que a empresa acabará se tornando uma forte pagadora de dividendos no médio/longo prazo”, ressaltam.
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Para CPFL, o Santander acredita que é uma boa opção para os próximos meses, pois possui posicionamento defensivo, geração estável de fluxo de caixa, baixa exposição ao GSF e aos preços de energia e diversificação de portfólio.
Em relação aos proventos, os analistas esperam que a companhia entregue um forte dividend yield de 9,8% nos próximos três anos.
“Em 2024, esperamos que a CPFL esteja focada em novas oportunidades de investimentos, consolidação e execução de projetos de transmissão, discussões sobre renovação de concessões de geração e distribuição e ampliação dos contratos no mercado de energia livre dentro do portfólio”, dizem.
De olho nos dividendos
Empresa | Ticker | Indicações |
---|---|---|
Eletrobras | ELET6 | 6 |
CPFL | CPFE3 | 6 |
Copel | CPLE6 | 5 |
Cemig | CMIG4 | 4 |
Engie | EGIE3 | 2 |
Taesa | TAEE11 | 2 |
Levantamento
Participaram do levantamento Ágora Investimentos, Ativa Investimentos, BB Investimentos, BTG Pactual, CM Capital, Eleven, EQI Research, Empiricus Research, Genial Investimentos, Guide Investimentos, Itaú BBA, Levante, MyCap, Nova Futura, Órama, Planner, PagBank, Rico, RB Investimentos, Safra, Santander, Terra Investimentos, XP Investimentos e Daycoval.