Copel (CPLE6): Acionistas aprovam estatuto que permite privatização
A Copel (CPLE6) aprovou em assembleia geral a proposta de reforma do estatuto social, documento que agora contempla mudanças de modo a permitir a privatização da companhia.
Entre as mudanças está a permissão para o conselho de administração aprovar o aumento do capital social com a finalidade de colocação mediante venda em bolsa de valores ou subscrição pública de novas ações ordinárias.
A Copel citou a criação e emissão de golden share (ação preferencial de classe especial de titularidade do Estado do Paraná), condicionada à liquidação da oferta e consequente transformação em corporação.
A empresa destacou ainda a criação de limitação para que nenhum acionista ou grupo de acionistas venha a exercer votos correspondentes a mais de 10% do total de votos conferidos pelas ações com direito a voto em cada deliberação.
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Poison pill da Copel
Ainda foi incluído, segundo a empresa, o dispositivo estatutário de proteção à dispersão acionária (poison pill), de forma que o acionista ou grupo de acionistas que, direta ou indiretamente, vier a se tornar titular de ações ordinárias que, em conjunto, ultrapassem 25% do capital votante da Copel deverá realizar uma oferta pública para a aquisição da totalidade das demais ações ordinárias.
A aquisição deve ser por valor no mínimo 100% superior à maior cotação das ações ordinárias nos últimos 504 pregões anteriores à aquisição, atualizada pela Selic, destacou a empresa. Quem ultrapassar 50% deverá ofertar por valor, no mínimo, 200% superior sob os mesmo critérios.
O novo estatuto somente produzirá efeitos na data de liquidação de potencial oferta pública de distribuição primária e/ou secundária de ações ordinárias ou certificados de depósito de ações (units) de emissão da companhia, informou a Copel.