Copel (CLPE6) rumo à privatização: Empresa contrata bancos para oferta de ações
A Copel (CLPE6) deu mais um passo para sua oferta de ações secundária e primária que pode tirar o controle da empresa do estado do Paraná, mostra fato relevante enviado ao mercado nesta segunda-feira (29).
Segundo o documento, a empresa engajou o sindicato de instituições financeiras formado pelo BTG, Itaú BBA, Bradesco BBI, Morgan Stanley e UBS para a operação.
Ainda de acordo com Copel, até o momento, o estado do Paraná e a companhia não definiram se a potencial oferta será efetivamente realizada ou mesmo seus termos e condições e, portanto, “nesta data, não está sendo realizada qualquer oferta pública de distribuição de valores mobiliários no Brasil”.
“A efetiva realização da potencial oferta está sujeita, entre outros fatores, à obtenção de aprovações aplicáveis (inclusive aquelas de natureza societária), às condições macroeconômicas e de mercado no Brasil e no exterior, à celebração de contratos definitivos e aos procedimentos inerentes à realização de ofertas públicas na forma da regulamentação vigente, fatores esses alheios à vontade da companhia”, discorre.
Oferta de ações da Copel é aguardada pelo mercado
A previsão é que a Copel realize sua oferta de ações até outubro. Em teleconferência de resultados, o diretor de Desenvolvimento de Negócios, Cassio Santana da Silva, afirmou que os trabalhos de preparação da oferta estão agora focados em obter “waiver” de debenturistas da Copel e nos processos de valuation e due dilligence.
Entre os próximos passos, espera-se que o Tribunal de Contas da União (TCU) aprove, até o fim deste semestre, o valor do bônus de outorga a ser pago pela companhia paranaense pela renovação da concessão de três hidrelétricas, em processo conjunto com a oferta de ações para privatização.
Com o foco na oferta de ações, a Copel não deverá participar dos leilões de transmissão de 2023, mas já está avaliando os lotes que serão ofertados em 2024, disseram os diretores.
Com Reuters
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