Copasa: visão construtiva sobre empresa segue intacta; Planner eleva preço-alvo
A Planner elevou o preço-alvo para a ação da Copasa (CSMG3), de R$ 61 a R$ 64 (excluindo expectativa de privatização), após incorporar os resultados do segundo trimestre de 2020 da companhia e as premissas macroeconômicas atualizadas à tese de investimento.
A corretora manteve a recomendação de compra, pois ainda possui uma visão construtiva sobre o nome.
“[A Copasa] mantém um bom histórico de crescimento, comprovada excelência técnica e operacional, aliado à reconhecida qualidade na prestação dos serviços”, comentou Victor Luiz de F. Martins, autor do relatório divulgado na última sexta-feira (18).
O analista mostrou confiança nos próximos resultados da Copasa, considerando que o desempenho da companhia no segundo trimestre do ano melhorou em termos de lucro, receita e Ebitda.
No período, o lucro líquido da empresa de saneamento de Minas Gerais cresceu 23% na comparação ano a ano, para R$ 146,3 milhões, enquanto a receita líquida atingiu R$ 1,2 bilhão, alta anual de 9,2%. Já o Ebitda, que corresponde ao lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, avançou 9,4% e totalizou R$ 378,5 milhões.
Além do último balanço, outro ponto que reforça o otimismo da Planner em relação à Copasa é o retorno dos investimentos previstos.
“Foi aprovado pela AGO em 29.04.2020 no montante de R$ 853,3 milhões em 2020, sendo R$ 816,0 milhões destinados à Copasa (controladora) e R$ 37,3 milhões destinados à subsidiária Copanor”, relembrou Martins. “Em nosso modelo estamos utilizando R$ 700 milhões de capex para este ano, sendo que no primeiro semestre foram investidos R$ 194 milhões, dos quais, R$ 10 milhões na Copanor”.