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Copa do Mundo: Verde e amarelo voltaram a representar a seleção brasileira? Comerciantes esperam que sim

03 nov 2022, 13:22 - atualizado em 03 nov 2022, 13:22
Copa do Mundo
Copa do Mundo terá abertura no dia 20 de novembro (Imagem: Reprodução Facebook/CBF)

A Copa do Mundo 2022 terá início no dia 20 de novembro, e comerciantes esperam aumento nas vendas dos artigos relacionados ao evento nos próximos dias.

Segundo relatado por comerciantes da 25 de março, centro comercial em São Paulo, as vendas destes itens estão fracas, tendo como fator a associação das cores verde e amarelo à campanha eleitoral de Jair Bolsonaro.

De acordo com relato à Agência Brasil, o proprietário de uma loja especializada em artigos esportivos, João Abdala, afirma que os comerciantes esperam que as vendas comecem a engrenar a partir do fim dessa semana.

“Esperamos que as pessoas voltem a comprar como compravam nas últimas Copas”, disse. Para ele, as eleições podem ter atrasado as vendas.

“Este ano está um pouco mais, vamos dizer, atrasado. Está muito próxima a Copa e ainda não teve tanta movimentação, provavelmente devido às eleições, mas agora, as eleições passando, a gente espera que as vendas se intensifiquem bastante”.

As cores verde e amarelo

Cores predominantes na bandeira do Brasil e do mais clássico uniforme da seleção brasileira, foi associado à Bolsonaro em sua campanha eleitoral, marcada por polaridade com o eleito presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.

A associação, vista como uma das razões para queda nas vendas, foi adotada pelos apoiadores de Bolsonaro inclusive durante as manifestações que estão ocorrendo desde a decretada eleição de Lula pelo TSE.

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(Imagem: Reprodução/ UOL)

Apesar disso, ainda à Agência Brasil, o economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Ulisses Ruiz de Gamboa, lembra que, o evento não costuma ser bom para o varejo.

“A Copa do Mundo é um evento que, de maneira geral, é ruim para o varejo como um todo, pois, principalmente nos dias de jogos do Brasil, os estabelecimentos fecham no horário das partidas e reabrem após o fim do jogo”, diz.

Gamboa relembrou ainda que, no Mundial realizado em 2018, segundo um levantamento realizado pela Cielo, o comércio teve prejuízo de 25% no faturamento, durante a primeira fase do torneio.

“Resultado similar também aconteceu na Copa de 2014, mesmo tendo sido realizada no Brasil, o que atraiu importante fluxo de turistas”, disse.

* Com Agência Brasil

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Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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