COP30: Carta da presidência pede ‘mutirão’ e reforça primeira conferência sob ‘emergência climática’

A presidência da COP30, na pessoa de André Corrêa do Lago, publicou nesta segunda-feira (10) sua primeira carta sobre a Cúpula do Clima da ONU que acontecerá de 11 a 21 de novembro, reforçando as prioridades da reunião.
Lago abre o documento reforçando que 2024 foi o ano mais quente já registrado globalmente e o primeiro em que a temperatura média global ultrapassou 1,5°C acima de níveis pré-industriais, com janeiro de 2025 marcado também como o mês mais quente já registrado.
“A COP30 será, portanto, a primeira a ocorrer indiscutivelmente no epicentro da crise climática e a primeira a ser sediada na Amazônia, um dos ecossistemas mais vitais do planeta e que, de acordo com os cientistas, agora corre o risco de ponto de inflexão irreversível. Agora, não apenas ouvimos falar dos riscos climáticos, mas também vivemos a urgência climática“, disse.
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O presidente da cúpula, em referência ao conceito de “mutirão” (“Motirõ” em tupi-guarani), herdado pelos povos indígenas , que se refere ao trabalho em conjunto, convidou a comunidade internacional para um “mutirão global contra a mudança do clima, um esforço global de cooperação entre os povos para o progresso da humanidade”.
No encerramento do documento, o presidente ressaltou que a COP30 deve responder à crise climática desencadeando um “movimento de movimentos”, um deslocamento global de movimentos locais, multissetoriais e de várias partes interessadas.