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COP28: Unica vê Brasil ainda mais forte na liderança global dos biocombustíveis; entenda

16 dez 2023, 12:02 - atualizado em 16 dez 2023, 12:02
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Segundo presidente da entidade, a COP28 reforçou as convicções de que a transição energética para o combate à mudança do clima é urgente (Foto: Unem/Divulgação)

Terminou na última terça-feira (12), a A 28° Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Clima (UNFCCC) e dos seus Protocolos, Quioto e Acordo de Paris (COP 28), realizada em Dubai.

Como citado na coluna do Leonardo Munhoz nesta semana, os países decidiram por eliminar os combustíveis fósseis como o petróleo, responsáveis pela elevação da temperatura global e grandes emissores de CO², mas não estabeleceram nenhum tipo de promessa ou acordo. Sendo assim, houve muitas discussões, mas sem avanços concretos.

Com isso, entramos em contato com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA), que esteve em missão no Japão nesta semana para discutir a descarbonização do setor aéreo. Dessa forma, o presidente da entidade, Evandro Gussi, fez um balanço da COP28.

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Visão da Unica sobre a COP28

“A COP28 reforçou as convicções de que o tema da transição energética como ferramenta de combate à mudança do clima é urgente. E isso leva à conclusão de que nós não podemos ignorar ou desprezar qualquer tipo de rota tecnológica que conduza à descarbonização. Os biocombustíveis se revelaram, ainda na COP28, como uma das grandes alternativas para esse processo, especialmente quando eles são feitos como a gente faz no Brasil, sem pressão sobre o desmatamento e sem nenhum tipo de conflito entre a produção alimentar e a produção energética”, diz Gussi.

Para o presidente da Unica, por conta desses fatores, o Brasil acentuou seu processo de liderança no tema de biocombustíveis, uma vez que o mundo reconhece a nossa capacidade no desenvolvimento de uma indústria com alto nível de sustentabilidade, com preservação da vegetação nativa, com incremento de oferta de alimento, colocando em prática aquilo que a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura)
chamou de sistemas integrados de alimento e energia.

“O Brasil tem a responsabilidade de fazer com que esse tipo de solução possa também ser compartilhada, replicada em outras geografias, especialmente no Sul global, trazendo desenvolvimento ambiental, econômico e social para países hoje muito vulneráveis”, finaliza.

 

 

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