COP28: CNA defende Brasil como potência e MRE fala em mostrar desmatamento zero
Nesta quinta-feira (9) acontece o 3º Fórum Planeta Campo no Jockey Club em São Paulo, que reúne autoridades e lideranças do agronegócio para o debate de temas sobre o futuro do setor.
No painel “O que o Brasil vai levar a COP28?”, discursaram Muni Lourenço, presidente das Comissões Nacionais de Meio Ambiente e de Desenvolvimento da Região Norte da CNA, e Liliam Beatris Chagas de Moura, diretora do Departamento de Clima do Ministério das Relações Exteriores.
Segundo Lourenço, na 28ª Conferência do Clima das Nações Unidas, que acontecerá em Dubai, a CNA quer mostrar um país preocupado com as questões climáticas.
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“Nós precisamos debater a preservação climática aliada com a segurança alimentar global, já que o Brasil é responsável por alimentar grande parte da população global. Queremos mostrar um país que é referência como uma potência agro, ambiental e energética para enfrentamento das mudanças climáticas”, explica.
COP28 e o desmatamento
Na visão da diretora do Ministério de Relações Exteriores, o Brasil precisa focar nas suas metas ambientais, principalmente quanto ao desmatamento, já que 50% das emissões de carbono resulta do desmatamento de florestas.
Dessa forma, vale lembrar que o país tem uma meta de zerar o desmatamento na Amazônia até 2030.
“Os países desenvolvidos querem ver esse problema do desmatamento no Brasil resolvido, ainda que seja necessário exigirmos que os mesmos cumpram as suas promessas (US$ 100 bilhões anuais em ações de mitigação aos países em desenvolvimento)”. O mundo, na verdade, precisa focar na transição energética, já que os combustíveis fósseis são os ‘culpados’ das emissões e o Brasil precisa ser visto como solução e não problema, ressalta.