COP27: frigoríficos da B3 desconhecem relatório que seria do HSBC sobre desmatamento
Todos os três maiores frigoríficos brasileiros listados na B3 (B3SA3), e a imprensa, estão atrás do HSBC tentando recuperar o relatório que a instituição teria mencionado durante da COP27, apontando-os como participantes indiretos do desmatamento do Cerrado.
As assessorias de JBS (JBSS3), Marfrig (MRFG3) disseram ao Money Times que estão procurando saber que documento é este. Minerva (BEEF3) não respondeu nada à sua assessoria externa ainda.
De fato, pouco se sabe.
A única menção ao desmatamento na região Centro-Oeste teria partido da sede no Reino Unido, e reproduzida pelo The Guardian, em agosto, atribuindo a analistas da instituição.
Mas apenas fazendo menção direta ao JBS, por seu frágil sistema de rastreamento e monitoramento do gado comprado de origem de áreas desmatadas.
Dados do MapBiomas, sem relacionar qualquer empresa, mas destacando as queimadas de florestas para a abertura de pastagens, rotineiramente mostram o Cerrado como o principal ecossistema a sofrer.
Em setembro passado, o Mato Grosso e o Tocantins lideraram os 2,9 milhões de hectares queimados em todo Centro-Oeste, dos mais de 5,8 milhões/ha destruídos em todo Brasil.
Quando os frigoríficos se manifestarem sobre o relatório do HSBC o texto será atualizado.
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