Cooperados de PE tentam ignorar crise e praticamente selam arrendamento de usina
Mesmo com a crise sistêmica que a pandemia tende a se espalhar pela sucroenergia, o setor ainda encontra forças para, escorado no sucesso do cooperativismo em Pernambuco, lançar as bases para fazer uma usina trabalhar com mais solidez, pelas mãos dos canavieiros.
Trata-se da Usina Estrelina, pela gestão da Copersul, que, com apoio dos governos locais, da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP) e das cooperativas estaduais que moem cana, Coaf/Cruangi e Agrocan/Pumaty, deve começar a operar na safra 20/21, que se inicia em setembro.
“O contrato está sendo analisado pela direção da Estreliana. Está próximo da Copersul arrendar a unidade”, fala Alexandre Andrade Lima, presidente da AFCP, ca Coaf/Cruangi e líder do Conselho Agropecuário da Organização das Cooperativas do Brasil em Pernambuco (OCB-PE).
A Estrelina fica no município de Ribeirão, cujo prefeito, Marcelo Maranhão, é filho do proprietário da indústria. E o presidente da Copersul, Carlos Antônio César, é um dos fornecedores de cana da região.
Já há planos para melhor o perfil operacional da empresa, visando a produção de mais etanol, oportunizando, assim, o mesmo que ocorre com as outras duas usinas cooperativas de Pernambuco: ganhos adicionais sobre o ATR, acima do referenciado pelo Consecana do estado.