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Contrato driver para preço do açúcar, março/2020, já vira sem suporte para altas

18 set 2019, 14:31 - atualizado em 18 set 2019, 14:38
Commodity ainda segue presa à depreciação em Nova York mesmo para as telas mais distantes (Imagem: Vincent Mundy/Bloomberg)

A pequena elevação do contrato de outubro do açúcar na ICE Futures (Nova York) já não vale nada para os preços da commodity. Vale para fundos posicionados. O driver que começa a valer para a fixação de preços já virou para março de 2020, quando a safra Indiana estará caminhando para o fim e a safra do Centro-Sul brasileiro prestes a começar, e já abre sem tendência positiva.

Nesta quarta (18), a ligeira alta de 3 pontos, indo a 12.07 cents por libra-peso, ainda carrega um pouco da valorização das telas na disparada do petróleo na segunda. Mas também vai carregar, invariavelmente até que encurte um pouco mais os meses, “pequenos movimentos de alta dentro do cenário baixista”, pensa Maurício Muruci, da Safras & Mercado.

São os negociantes de papeis testando o mercado.

A Índia, principal exportador mundial de açúcar, ultrapassando o Brasil, deve ficar entre 28 a 30 milhões de toneladas na safra nova, ainda que vejam menos (algumas tradings), mas garantindo meta de 6 milhões/t ao mercado externo com novos subsídios de pouco mais de US$ 140 por tonelada.

Fora seus estoques que superam 10 milhões/t.

Nem é preciso forçar qualquer previsão da próxima safra do Centro-Sul para o mercado esquecer as variáveis atuais.