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Contra viés de pressão no açúcar, etanol fica na expectativa de Petrobras tirar defasagem da gasolina

06 jan 2022, 12:11 - atualizado em 06 jan 2022, 12:22
Petróleo
Petróleo já está dando suporte para a Petrobras elevar os preços dos combustíveis (Imagem: REUTERS/Archivo)

Petróleo nos US$ 82 o barril, dólar a R$ 5,70 e a Petrobras (PETR4) começando a ficar pressionada por reajustes da gasolina.

Se essa história desta quinta (6) prevalecer, o setor sucroenergético vai ficar mais animado com o etanol hidratado, mesmo que a safra do Centro-Sul esteja relativamente longe para começar, em abril.

Mas, também, podendo fazer com que mais usinas antecipem a moagem para março, caso o concorrente do biocombustível volte à politica de valorização alinhada com o petróleo.

Mais, ainda, que as chuvas estão melhorando bastante as perspectivas de safra e deverá ter cana pronta mais cedo, e, por isso, mais a oferta indiana de açúcar em alta alta, o adoçante tende a ficar pressionado a buscar o piso abaixo de 18 centavos de dólar por libra-peso

A defasagem da gasolina com os preços internacionais estava em menos R$ 0,22, ou menos 7% na média nacional, pelo registro da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) quando o barril, em Londres, estava em US$ 81, mais cedo hoje.

“Está na hora da Petrobras anunciar aumentos da gasolina e do diesel [defasagem média de -R$ 0,29”, diz o presidente da entidade, Sérgio Araújo.

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