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Você trocaria 135% de lucro na renda fixa por 71% no Ibovespa? Entenda por que, mesmo com o corte de juros os títulos atrelados à Selic devem permanecer carteira

19 ago 2023, 12:00 - atualizado em 18 ago 2023, 10:36
Renda fixa
No Brasil, a renda fixa desafia a lógica do risco/retorno nos investimentos, em 10 anos, os título atrelados aos juros entregaram retornos 89% maiores que o Ibovespa (Imagem: Shutterstock | Montagem: Julia Shikota)

No começo de agosto, o Copom finalmente deu início ao ciclo de queda da taxa básica de juros com um corte de 50 pontos-base na Selic. A decisão da autoridade monetária deixou muitos investidores animados com a possibilidade de lucros na Bolsa. Mas, ao mesmo tempo, trouxe dúvidas em relação à permanência na renda fixa

De acordo com analistas, o corte dos juros na reunião de agosto deve ser o primeiro de muitos, rumo a uma Selic mais baixa. A expectativa do mercado é de uma taxa em 9% ao ano em 2024 e 8,5% em 2025, segundo o último Boletim Focus

Ou seja, a expectativa é de uma redução de até 35% na taxa básica de juros nos próximos dois anos. Assim como boa parte dos títulos de renda fixa tem a Selic como referência, espera-se que a rentabilidade desses ativos também diminua. 

Mas, será mesmo que é hora de abandonar a renda fixa? 

Historicamente a renda fixa sempre ganha… 

Com o início do ciclo de afrouxamento monetário, a ideia da “morte da renda fixa” começa a circular no mercado. Você provavelmente já viu matérias com esse apelo: 

Fonte: Bora Investir – B3 (Publicado em 27/07/2023)
Fonte: Estadão (Publicado em 03/07/2023)

Entretanto, na prática, a história mostra que, no longo prazo, tanto a Selic, quanto o CDI, que são os principais balizadores da renda fixa, tiveram um desempenho superior à renda variável

Veja só o gráfico abaixo, ele compara a performance do CDI e do Ibovespa entre 2013 e 2023: 

Fonte: E. Investidor – Estadão (Conteúdo publicado em 27/02/2023) 

A linha verde representa o desempenho do CDI, que segue bem de perto a Selic. Já a linha vermelha é a performance do Ibovespa no mesmo período. 

Nesse intervalo, o CDI e a Selic entregaram uma rentabilidade de 135%. Enquanto isso, a valorização do Ibovespa no período foi de 71,31%.

Não precisa ser expert em finanças para perceber que o potencial de rendimento dos ativos atrelados à renda fixa, foram superiores dentro do período de 10 anos. É claro que aqui é preciso levar em conta a composição da carteira de renda fixa.

Isto é, se o investidor tinha mais ativos pré ou pós-fixados, se o prêmio era uma porcentagem do CDI ou se era IPCA + juros. Essas características também influenciam no resultado após os 10 anos. 

É importante salientar que, ao longo desses 10 anos, o Brasil passou por alguns períodos de “boom” da bolsa, em que algumas ações valorizaram exponencialmente, mas ainda assim, não foi o suficiente para superar a renda fixa.

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Quanto maior o risco, maior o potencial de retorno?

O comportamento da renda fixa aqui no Brasil parece desafiar a lógica do risco/retorno dos investimentos. Entretanto, há uma explicação para esse movimento. 

Acontece que, por aqui, temos um histórico de inflação alta. Assim, para controlar a escalada de preços o Banco Central, muitas vezes optou por elevar a taxa básica de juros. 

Por aqui, isso aconteceu com mais frequência do que costuma acontecer em países desenvolvidos, por exemplo.

Assim, quando analisamos o retorno desses ativos em um período maior, percebemos que essa necessidade constante de aumentar a taxa básica de juros acaba beneficiando os ativos de renda fixa no longo prazo. 

Por isso, mesmo sabendo que retornos passados não são garantias de retornos futuros, olhando para o histórico da renda fixa é provável que esses ativos continuem remunerando bem os seus investidores no longo prazo. 

Isso não significa que devemos simplesmente ignorar o potencial de retomada da Bolsa brasileira. O ideal seria manter uma carteira diversificada com ativos tanto de renda fixa quanto variável

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Embora os ativos de renda fixa tenham um desempenho historicamente superior à renda variável no longo prazo, é fato que o ciclo de corte de juros vai impactar os títulos atrelados à Selic. 

Nesse sentido, os investidores da renda fixa também precisam recalibrar esses ativos dentro da carteira para buscar as melhores rentabilidades nessa categoria. 

A boa notícia é que você pode ter acesso aos melhores títulos da renda fixa diariamente. Por exemplo, você sabia que tem um CRA pagando IPCA + 8,8% ao ano, isento de IR

Provavelmente, estes produtos não são oferecidos pelos bancões para todo mundo. E quando eles aparecem no mercado, não costumam ficar disponíveis por muito tempo. 

Então, se você não viu essas ofertas, não quer perder as próximas, saiba que existe uma maneira de receber essas informações em primeira mão. 

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Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.
isabelle.santos@empiricus.com.br
Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.