Você trocaria 135% de lucro na renda fixa por 71% no Ibovespa? Entenda por que, mesmo com o corte de juros os títulos atrelados à Selic devem permanecer carteira
No começo de agosto, o Copom finalmente deu início ao ciclo de queda da taxa básica de juros com um corte de 50 pontos-base na Selic. A decisão da autoridade monetária deixou muitos investidores animados com a possibilidade de lucros na Bolsa. Mas, ao mesmo tempo, trouxe dúvidas em relação à permanência na renda fixa.
De acordo com analistas, o corte dos juros na reunião de agosto deve ser o primeiro de muitos, rumo a uma Selic mais baixa. A expectativa do mercado é de uma taxa em 9% ao ano em 2024 e 8,5% em 2025, segundo o último Boletim Focus.
Ou seja, a expectativa é de uma redução de até 35% na taxa básica de juros nos próximos dois anos. Assim como boa parte dos títulos de renda fixa tem a Selic como referência, espera-se que a rentabilidade desses ativos também diminua.
Mas, será mesmo que é hora de abandonar a renda fixa?
Historicamente a renda fixa sempre ganha…
Com o início do ciclo de afrouxamento monetário, a ideia da “morte da renda fixa” começa a circular no mercado. Você provavelmente já viu matérias com esse apelo:
Entretanto, na prática, a história mostra que, no longo prazo, tanto a Selic, quanto o CDI, que são os principais balizadores da renda fixa, tiveram um desempenho superior à renda variável.
Veja só o gráfico abaixo, ele compara a performance do CDI e do Ibovespa entre 2013 e 2023:
A linha verde representa o desempenho do CDI, que segue bem de perto a Selic. Já a linha vermelha é a performance do Ibovespa no mesmo período.
Nesse intervalo, o CDI e a Selic entregaram uma rentabilidade de 135%. Enquanto isso, a valorização do Ibovespa no período foi de 71,31%.
Não precisa ser expert em finanças para perceber que o potencial de rendimento dos ativos atrelados à renda fixa, foram superiores dentro do período de 10 anos. É claro que aqui é preciso levar em conta a composição da carteira de renda fixa.
Isto é, se o investidor tinha mais ativos pré ou pós-fixados, se o prêmio era uma porcentagem do CDI ou se era IPCA + juros. Essas características também influenciam no resultado após os 10 anos.
É importante salientar que, ao longo desses 10 anos, o Brasil passou por alguns períodos de “boom” da bolsa, em que algumas ações valorizaram exponencialmente, mas ainda assim, não foi o suficiente para superar a renda fixa.
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Quanto maior o risco, maior o potencial de retorno?
O comportamento da renda fixa aqui no Brasil parece desafiar a lógica do risco/retorno dos investimentos. Entretanto, há uma explicação para esse movimento.
Acontece que, por aqui, temos um histórico de inflação alta. Assim, para controlar a escalada de preços o Banco Central, muitas vezes optou por elevar a taxa básica de juros.
Por aqui, isso aconteceu com mais frequência do que costuma acontecer em países desenvolvidos, por exemplo.
Assim, quando analisamos o retorno desses ativos em um período maior, percebemos que essa necessidade constante de aumentar a taxa básica de juros acaba beneficiando os ativos de renda fixa no longo prazo.
Por isso, mesmo sabendo que retornos passados não são garantias de retornos futuros, olhando para o histórico da renda fixa é provável que esses ativos continuem remunerando bem os seus investidores no longo prazo.
Isso não significa que devemos simplesmente ignorar o potencial de retomada da Bolsa brasileira. O ideal seria manter uma carteira diversificada com ativos tanto de renda fixa quanto variável.
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Embora os ativos de renda fixa tenham um desempenho historicamente superior à renda variável no longo prazo, é fato que o ciclo de corte de juros vai impactar os títulos atrelados à Selic.
Nesse sentido, os investidores da renda fixa também precisam recalibrar esses ativos dentro da carteira para buscar as melhores rentabilidades nessa categoria.
A boa notícia é que você pode ter acesso aos melhores títulos da renda fixa diariamente. Por exemplo, você sabia que tem um CRA pagando IPCA + 8,8% ao ano, isento de IR?
Provavelmente, estes produtos não são oferecidos pelos bancões para todo mundo. E quando eles aparecem no mercado, não costumam ficar disponíveis por muito tempo.
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