Veto de Lula vai taxar os FIIs e Fiagros? Entenda o que muda agora e quais ativos são os mais promissores neste cenário
O mercado de fundos imobiliários levou um “banho de água fria” na última semana. O pessimismo tomou conta do Ifix na sexta-feira (17), após o presidente Lula vetar a isenção para fundos de investimento no projeto de lei da nova Reforma Tributária, incluindo os FIIs e os Fiagros.
O resultado dessa decisão foi uma queda de 1,38% no principal índice dos fundos imobiliários, o que levou o Ifix ao menor patamar do ano.
O veto gerou inúmeros “burburinhos” no mercado. Afinal, os FIIs e os Fiagros chamam a atenção dos investidores por serem uma fonte de renda extra com dividendos isentos de impostos.
Ou seja, o grande receio era de que, com as novas medidas da Reforma Tributária, esse benefício fiscal acabasse.
Mas a verdade é que os dividendos distribuídos pelos fundos imobiliários e Fiagros não estão em jogo entre as mudanças tributárias. Os proventos pagos seguem isentos de Imposto de Renda.
A grande mudança é que os fundos serão definidos como prestadores de serviço e, portanto, estarão sujeitos à cobrança do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).
Esses dois novos tributos são conhecidos como o modelo de “IVA dual” e substituirão impostos como PIS, Cofins, ICMS e ISS.
Até então, os FIIs e Fiagros não tinham tributações como PIS e Cofins. Com o veto do presidente Lula, esses fundos podem passar a pagar o IVA e ter um aumento na carga tributária, o que levaria a um impacto na receita dos fundos.
Possíveis novos tributos são um sinal vermelho para os fundos imobiliários e Fiagros?
Embora o tema assuste os investidores, cabe lembrar que esse veto na isenção dos FIIs e Fiagros ainda pode ser derrubado em votação no Congresso Nacional.
Além disso, a head de análise da EQI Research, Carolina Borges, defende que não é hora de tomar decisões precipitadas e se desfazer das posições nestes ativos. “Os FIIs e Fiagros continuam sendo investimentos sólidos e relevantes em uma estratégia de longo prazo”, afirmou em conteúdo da EQI.
Carolina explica que o impacto desses possíveis novos impostos varia de acordo com o tipo de fundo imobiliário.
De modo geral, ela calcula uma redução de 5% a 6% na receita dos ativos – o que consequentemente pode impactar os proventos distribuídos –, mas não acredita que isso faria os FIIs e Fiagros perderem a atratividade:
“Hoje, os FIIs já negociam com descontos significativos e muitos oferecem rendimentos elevados, acima de 11% ao ano em média. Mesmo com a possível redução nos dividendos, os FIIs continuariam como opções competitivas para investidores que buscam renda”.
Em outras palavras, ainda há oportunidades entre os fundos imobiliários. Não é à toa que a EQI recomenda uma exposição de 15% da carteira aos FIIs no caso dos investidores moderados, por exemplo. Para quem tem perfil agressivo, o percentual é ainda maior.
A equipe de análise explicou quais são as projeções para o mercado de fundos imobiliários no guia gratuito “Melhores Investimentos para 2025”. O material reúne os ativos mais promissores para investir neste ano e entre as classes indicadas estão os FIIs.
Os analistas afirmam enxergar “boas oportunidades para todos os segmentos, tanto em FIIs de papel quanto tijolo” e têm recomendação de compra para 13 fundos.
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Na visão da EQI, o ideal para investir agora é ter “foco em ativos de qualidade que estejam subvalorizados, evitando aqueles que apresentam riscos excessivos”. Os favoritos são fundos com rendimentos estáveis e proteção contra a inflação.
A equipe acredita que 13 fundos imobiliários são os mais promissores para ter em carteira agora. E a boa notícia é que é possível conhecer o nome de cada um deles e o peso indicado na carteira de forma totalmente gratuita.
Isso porque a EQI Investimentos está liberando um pacote de materiais de “Melhores Investimentos para 2025” gratuitamente. Entre os conteúdos estão:
- Um guia completo que dá um panorama geral de como os mercados devem agir neste ano e quais são as perspectivas para cada classe de ativos; e
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Ou seja, é possível conhecer os FIIs mais atrativos para o ano e, como bônus, receber indicação de outros investimentos para a sua carteira.
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