Varejo: Marisa (AMAR3), Magalu (MGUL3) e Riachuelo (GUAR3) sobem juntas mais de 12%; o que explica essa valorização?
Na última quarta-feira (12), as ações do varejo tiveram um dia positivo. A Marisa (AMAR3), por exemplo, subiu 9,63% e outros papéis do setor como Riachuelo (GUAR3), Magazine Luiza (MGLU3) e Via Varejo (VIIA3), também operaram em alta.
Dois fatores contribuíram para a alta das varejistas na bolsa:
- O IPCA (índice que mede a inflação do Brasil) abaixo das expectativas no mês de março; e
- A taxação de compras internacionais no valor de até US$ 50, ou cerca de R$ 250.
E agora, o investidor pode apostar em uma recuperação das ações das varejistas?
Na última edição do Giro dos Mercados, a analista Larissa Quaresma explicou o que está em jogo para esse setor e se as ações do varejo podem realmente “decolar”.
Como a desaceleração do IPCA e o fim da isenção em compras internacionais podem ajudar as varejistas brasileiras?
Segundo Larissa Quaresma, ambas medidas vão produzir efeitos importantes para a recuperação das varejistas.
O setor tem sido fortemente impactado pelos juros altos. Assim, a desaceleração do IPCA (inflação) no mês de março desenha a possibilidade de queda da Selic.
Boa parte do mercado já projeta uma redução dos juros já no segundo semestre deste ano e com isto as varejistas seriam beneficiadas de duas maneiras:
1. Estímulo do consumo
Em um cenário de redução da taxa básica de juros, os clientes das varejistas voltam a ter mais condições de realizar compras, o que, consequentemente, pode aumentar a receita dessas empresas.
2. Redução de despesas
Da mesma forma, a queda da Selic pode representar uma redução das despesas financeiras. Um dos grandes obstáculos das varejistas é a alta alavancagem. Isto é, estas companhias possuem muitas dívidas e, boa parte delas são atreladas ao CDI.
Assim, uma queda de juros também pode representar uma redução no custo das dívidas dessas varejistas, o que seria um grande alívio.
Taxação em compras na Shein, Shopee e AliExpress
Atualmente, remessas vindas do exterior, encaminhadas de pessoa física para pessoa física, no valor de até US$ 50 são isentas da tributação de 60% sobre o valor total da compra.
Entretanto, esse benefício pode acabar em breve, pois o governo acredita que muitas empresas, especialmente varejistas internacionais como a Shein, Shopee, AliExpress e outras, têm utilizado esse mecanismo de forma indevida.
Com isso, tanto a arrecadação da União, quanto as varejistas brasileiras têm sido prejudicadas. A especialista aponta que, o fim da isenção pode fazer com o que o preço final das mercadorias chinesas se aproximem do preço das empresas brasileiras, permitindo uma concorrência mais justa.
Assim, tanto o fim da isenção quanto a queda da Selic podem resultar em um aumento dos lucros destas empresas.
Quaresma explica que, a simples expectativa de que essas duas coisas aconteçam em breve foi responsável pelo resultado positivo das varejistas na última quarta-feira (12).
Mas será que é hora de investir em ações do varejo?
Embora o fim da isenção e queda da Selic possam beneficiar as varejistas brasileiras, a analista aponta que é preciso ter cautela.
Na visão de Larissa, não é possível afirmar que o Banco Central vai antecipar a redução da taxa básica de juros, com base apenas no resultado do IPCA de março, seria necessário uma deflação mais consistente.
Já com relação ao fim da isenção em compras internacionais, a Medida Provisória (MP) está prevista para entrar em vigor em 1º de junho de 2023 mas, até que isso aconteça, existe a possibilidade de que a MP não seja aprovada pelo Congresso.
Nesse sentido, é preciso redobrar os cuidados ao escolher ações do setor de varejo para incluir nas carteiras. Empresas com alta alavancagem, que já relataram dificuldades em administrar as dívidas ou que estão em recuperação judicial devem ficar de fora.
Contudo, não são todas as varejistas brasileiras que se encontram nesta situação. Assim, o co-fundador da Empiricus Research, Rodolfo Amstalden, recomenda uma companhia com mais de 60 anos de existência e que atua em um mercado que historicamente, cresce aproximadamente 5% ao ano.
E não é só isso. A companhia tem um plano de expansão ambicioso para os próximos anos, que, na visão de Amstalden, pode levar suas ações a saltarem mais de 70% no médio a longo prazo.
SAIBA QUAL É A AÇÃO DO VAREJO QUE PODE VALORIZAR MAIS DE 70%
Esta ação está sendo considerada uma “joia do varejo”. Um dos segredos para o seu sucesso é que ela faz parte de um setor considerado resiliente e de crescimento sustentável no longo prazo. Além disso:
- Essa empresa está presente em mais 38% dos shoppings do país. Contudo, a companhia não está satisfeita com esse número e tem um plano ambicioso de expansão;
- A meta da empresa é alcançar, até 2026, uma penetração superior a 70% em shopping centers do Brasil.
Dessa forma, Rodolfo Amstalden acredita que o projeto de expansão dessa varejista pode representar uma valorização superior a 70% no médio e longo prazo.
Gratuito: conheça a ação ‘joia do varejo’
O analista vem estudando o desempenho da varejista, as perspectivas de crescimento, e o preço das ações e recomendou a ação aos assinantes da série “Microcap Alert”, da Empiricus Research.
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