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Vale a pena investir em energia solar? Veja o comparativo com investimentos da renda fixa tradicional

07 ago 2023, 17:03 - atualizado em 07 ago 2023, 17:04
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Entenda como funciona o sistema de energia fotovoltaica e conheça a melhor opção para você instalar na sua residência (Imagem: Unsplash)

Você já deve ter ouvido falar que uma das principais características de um bom investidor é saber investir de forma diversificada. Afinal, não são só CDBs e títulos do Tesouro Selic que devem compor o seu portfólio – e isso vale, inclusive, para quem busca apenas aplicações de caráter conservador.  

Se esse é o seu caso, você já pensou, por exemplo, em usar parte do seu patrimônio para investir em energia solar

As vantagens que esse tipo de energia traz ao planeta costumam ser bastante abordadas pela mídia. Mas o que poucos sabem é que ela também pode fazer muito bem para o seu bolso: ao instalar um sistema de energia fotovoltaica em residências ou empresas, é possível alcançar um retorno financeiro comparável, ou até mesmo superior, aos investimentos de baixo risco. 

Entenda mais a fundo na sequência e descubra qual a melhor alternativa para você instalar um sistema de energia solar na sua residência.

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Primeiro, vamos falar sobre o funcionamento da energia solar

Limpa, renovável e sustentável, a energia solar tem conquistado cada vez mais espaço na produção energética do Brasil. Hoje existem mais de 2 milhões de sistemas de energia solar instalados em telhados de residências, comércios e indústrias (ANEEL, 2023). Mas, ainda assim, esse é um potencial ainda pouco explorado em um país que conta com uma enorme incidência de raios solares.

Para se ter uma ideia, a região menos ensolarada do Brasil ainda possui um índice de irradiação solar 40% maior que a região mais ensolarada da Alemanha – um dos países que mais utiliza essa fonte de energia no mundo. 

Falando de forma mais técnica, o sistema fotovoltaico é a tecnologia utilizada para gerar energia elétrica a partir da irradiação dos raios solares. É esse tipo de sistema que pode ser visto em um número cada vez maior de telhados espalhados pelas cidades. Mas será que eles são todos iguais?

Na verdade, não. De forma geral, existem dois tipos de sistemas de energia solar: o on grid e o off grid. 

No sistema On-Grid de energia solar, o imóvel permanece conectado à rede pública de distribuição de energia elétrica. Os painéis solares captam a irradiação solar e a convertem em eletricidade, que é consumida pelo próprio imóvel. 

A cada mês, o medidor instalado na residência verifica se houve um saldo positivo ou negativo entre a energia gerada e a consumida. Caso o consumo seja maior que a geração, a diferença é considerada na fatura mensal de energia, com os créditos sendo automaticamente descontados em kWh (quilowatt-hora – unidade de faturamento para energia elétrica fornecida por concessionárias de energia elétrica).

No entanto, se a geração de energia superar o consumo, o imóvel receberá o abatimento na fatura, além de acumular um excedente de créditos em kWh. Esses créditos podem ser utilizados em um prazo de até 60 meses, proporcionando ao proprietário do imóvel a oportunidade de aproveitar a energia excedente gerada ao longo do tempo.

Energia solar off grid

Já no caso do sistema off grid, o imóvel onde a energia fotovoltaica é gerada opera de forma autônoma e sem integração à rede pública. Ele é totalmente autônomo e ideal para áreas rurais ou distantes de regiões com rede elétrica estabelecida.

A energia produzida em sistemas off grid é armazenada em baterias para garantir o fornecimento em períodos sem sol ou durante a noite. A quantidade de baterias está atrelada à quantidade de cargas e ao tempo de autonomia desejado para o sistema. Por outro lado, essa modalidade não dá desconto na conta de energia, justamente por não haver abastecimento por parte da concessionária de energia.

A energia solar off grid é muito recomendada para imóveis mais isolados e que não estejam conectados à rede pública de distribuição de energia elétrica, como fazendas e sítios, por exemplo. O sistema off grid é um importante aliado, também, do agronegócio.

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Faz bem para o seu bolso

Entre todos os benefícios que a energia solar pode trazer para uma família, a economia financeira está entre os principais. A dinâmica do sistema On Grid faz com que, além de gerar a própria energia de forma mais sustentável, o usuário ainda ganhe créditos de energia junto à distribuidora de energia elétrica de sua região.

Essa é uma vantagem importante que ajuda o cliente a economizar em períodos de menor incidência solar. Mas, além disso, também é uma ótima alternativa para quem possui dois imóveis: é possível utilizar os créditos gerados com energia solar em um deles para abater o pagamento da energia elétrica no outro.

A vida útil de um painel solar é longa, de pelo menos 25 anos, com garantia de uma eficiência mínima de 80% em relação à sua capacidade original de geração de energia. Pensando nisso, a compra de um sistema como esse pode ser facilmente comparada a um investimento de longo prazo, em que o consumidor ainda pode utilizar o dinheiro economizado para gerar rendimentos em outras aplicações de baixo risco.

Mas, será que o custo dos painéis solares pode ser mais vantajoso, no longo prazo, do que outros investimentos conservadores – como CDBs ou títulos do Tesouro Selic? Confira na sequência. 

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Comparando a energia solar com outros investimentos

A Intelbras é uma empresa brasileira que há 47 anos oferece soluções em segurança, comunicação e energia aos brasileiros. Entre essas soluções estão equipamentos para geração de energia solar conectados à rede da concessionária de energia.

Segundo Marcio Osli, diretor da unidade de negócio de Energia Solar da Intelbras, um investimento em energia solar costuma ter seu payback (ou seja, o tempo de retorno de investimento) dentro de 3 a 5 anos. 

Agora, para fazer uma comparação entre o rendimento de investimentos “tradicionais” da renda fixa e o sistema de energia solar, vamos considerar:

  • Uma residência que costuma pagar cerca de R$ 400 em energia elétrica por mês em 2023;
  • Um sistema de energia solar com potência de 4,3 kWp, o suficiente para cobrir todo o consumo da residência, e custo de R$ 14.000 (produto + instalação) pago à vista;
  • Um período total de 25 anos (garantia de performance dos painéis solares).

Nesse caso hipotético, o cliente estaria economizando na sua fatura de energia elétrica cerca de R$ 370/mês em 2023, e estaria pagando em sua fatura apenas o valor referente ao custo de disponibilidade – taxa mínima cobrada pelas distribuidoras de energia para levar o serviço de eletricidade até os consumidores.

Para os próximos anos, a expectativa é que a economia mensal dessa residência seja ainda maior, uma vez que a tarifa de energia aumenta anualmente. Nessa análise, consideramos um aumento da tarifa de energia de 8% a.a, além de todas as regras vigentes do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE).

Caso essa economia mensal seja investida todos os meses, ao longo de 25 anos, o mesmo cliente poderia ter:

  • R$ 944.00 – se investidos na poupança, na taxa atual de 8,19% ao ano; subtraindo R$ 14.000 do sistema = retorno de R$ 930.000.
  • R$ 1.616.944 – se investidos no Tesouro Selic, na taxa atual de 13,65%; se descontado o Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas (IRPF) e subtraindo R$ 14.000 do sistema = retorno de R$ 1.124.530.
  • R$ 1.616.944 – se investidos em um CDB com rendimento de 100% do CDI atual de 13,65%; se descontado o Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas (IRPF) e subtraindo R$ 14.000 do sistema = retorno de R$ 1.124.530.

Agora, vejamos os valores de retorno no caso em que o cliente invista os R$ 14.000, que é o custo hipotético do sistema solar, em um desses três produtos de renda fixa pelos mesmos 25 anos.

  • Poupança: R$ 86.185.
  • Tesouro Selic: R$ 279.696.
  • CDB: R$ 279.696.

É claro que, nesses cálculos que apresentamos aqui, não estamos considerando algumas outras variáveis, como os gastos com manutenção dos equipamentos de energia solar, que podem representar 1% a.a do valor investido no sistema, aproximadamente.

Mas, é possível deduzir que o investimento em um sistema de energia solar se mostra mais vantajoso que todas as outras aplicações tradicionais de renda fixa que foram consideradas – poupança, Tesouro Selic e CDBs. 

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Agora que você já conhece o retorno financeiro possível com a instalação de um sistema de energia fotovoltaica em casa, é preciso saber que energia solar não é tudo igual. A Intelbras Solar pode te ajudar a tirar esse investimento do papel, com o atendimento e os equipamentos que você precisa para fazer o seu projeto nascer.

Você pode aproveitar para fazer agora mesmo uma simulação gratuita do seu novo sistema fotovoltaico no site da Intelbras Solar. E lembre-se que eles possuem linhas de financiamento disponíveis para atender a todos os perfis de consumidor. 

Para saber mais, acesse o site:

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