Uma década depois do ‘Fim do Brasil’, analista defensor da tese aponta semelhanças no cenário de 2025 e lança plano para buscar renda
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Recessão econômica, queda dos ativos de risco e disparada do dólar: essas foram algumas das previsões feitas em 2014 por Felipe Miranda, CEO da Empiricus Research, na sua tese “Fim do Brasil”.
Nesse contexto, entre as recomendações de Mirada para os investidores estava a compra de dólar e saída das posições nas ações da Petrobras (PETR4). As ideias “polêmicas” viraram caso de justiça e o analista foi acusado de “terrorismo econômico” pela coligação da então candidata a reeleição Dilma Rousseff.
As recomendações que à princípio pareciam loucura se mostraram acertadas. A bolsa brasileira saiu dos 56 mil pontos para 43 mil pontos em 2015 e as ações da Petrobras (PETR4) caíram cerca de 64% entre março de 2014 e janeiro de 2016.
Já o dólar entrou em uma espiral de altas, saindo da casa dos R$ 1,90 para chegar nos R$ 4 em 2015.
Ou seja, quem seguiu as recomendações do analista naquela época, conseguiu proteger o patrimônio e de quebra buscar lucros com o dólar que mais que dobrou.
Agora, após 11 anos do lançamento da tese, Felipe Miranda parece ter identificado indícios de um novo período de “turbulências” econômicas. Na última semana, o analista encaminhou para os assinantes um relatório intitulado “O Fim do Brasil 2.0?”
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Estamos mesmo diante de um ‘Fim do Brasil 2.0’?
No relatório encaminhado aos assinantes da série “Palavra do Estrategista”, Felipe Miranda traçou paralelos entre o governo Lula 3 e os anos de 2015 e 2016 do governo Dilma.
Entre as semelhanças que mais chamaram atenção, o analista citou a alocação da indústria em fundos de ações. Em 2024 a exposição à renda variável atingiu a mínima histórica dos últimos 25 anos.
O analista também aponta a depreciação do preço das ações. Em seu relatório, Miranda destaca que a relação Preço sobre Lucro do Ibovespa em 2025 (8,7x) é inferior ao observado entre 2015 e 2016 (11x).
Por fim, outros fatores como a escassez de IPOs, níveis de resgates em fundos multimercado e de ações, bem como os juros reais de longo prazo perto dos 8% ao ano, são apontados como semelhanças entre a crise enfrentada pelo país durante o governo Dilma e o atual cenário macroeconômico.
Nesse contexto, a ideia de que podemos estar diante de uma crise semelhante a de 2015/2016 parece fazer sentido. Contudo, o analista aponta que “não haveria tempo suficiente para produzir um novo ‘Fim do Brasil’ antes de 2026”.
Tem ‘cara’ e um nome parecido, mas não é
Embora o contexto seja parecido, o analista descarta a “ideia de um Fim do Brasil 2.0 iminente”.
Segundo Miranda, as dificuldades econômicas enfrentadas pelo Brasil há dez anos atrás não foram frutos de apenas 4 anos de má gestão, mas também decisões dos governos passados.
Nesse sentido, o analista acredita que haverá uma alternância no pêndulo político a partir de 2026 — isto é, um presidente mais pró-mercado pode ser eleito — o que em tese evitaria um Fim do Brasil 2.0.
Ele ainda aponta que mudanças feitas entre 2016 e 2019, como por exemplo a independência do Banco Central, bem como o aprendizado da sociedade ao longo dos anos, são fatores que contribuem para a proteção da economia brasileira, no atual cenário.
Contudo, ele alerta que o investidor ainda precisa de uma alocação estratégica de recursos para 2025 e 2026.
Pensando nisso, o analista decidiu lançar uma nova turma do Projeto Renda. Junto com outros especialistas da Empiricus Research, os investidores aprenderão a traçar um plano prático para buscar renda passiva, mesmo diante de um cenário mais adverso.
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Projeto Renda: entenda a estratégia de Felipe Miranda para buscar lucros em 2025
Embora Felipe Miranda não acredite que estamos diante de um Fim do Brasil 2.0, em seu relatório ele deixa claro que os investidores precisam “ser capazes de dilatar o horizonte temporal até o final de 2026” para começar a colher retornos.
O analista está apostando em uma mudança de governo como gatilho importante para os ativos de risco brasileiros. Entretanto, isso não significa que o investidor deve ficar todo esse tempo fora da Bolsa.
Ao contrário: segundo o analista, “temos ótimas opções em ativos domésticos”, especialmente para os investidores dispostos a esperar. Além disso, a estratégia do CEO da Empiricus para este momento inclui “carregar as devidas proteções e diversificar seus investimentos internacionalmente”.
No Projeto Renda, Felipe Miranda e a equipe de analistas da Empiricus Research detalham 10 formas de gerar renda passiva.
Não se trata apenas de ações. Com o Projeto Renda, você também vai aprender como investir em:
- Fundos imobiliários;
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Depois de aprender todas essas formas de gerar renda passiva, você poderá decidir quais delas vão fazer parte da sua estratégia.
O projeto será apresentado a partir do dia 17 de fevereiro. Mas você já pode garantir a sua vaga nas transmissões online e gratuitas, fazendo o seu pré-cadastro.
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