Tic, tac: Bitcoin pode estar a caminho de novas máximas em cerca de 30 dias, diz especialista
Aguardado com entusiasmo pelos investidores, o halving, principal evento dentro do protocolo Bitcoin (BTC), ocorreu em 19 de abril deste ano. Desde então, a principal criptomoeda do mercado caiu cerca de 10% até o final da última quarta-feira (11).
O que explica a queda após a atualização que tem como principal função “desinflacionar” o BTC? Não deveria ser o contrário?
Antes de dar a resposta, explicaremos do que se trata o halving. O evento tem como objetivo gerar uma escassez programada na criptomoeda ao longo do tempo.
A cada 210 mil blocos de Bitcoin minerados (aproximadamente de 4 em 4 anos), a recompensa dos mineradores por bloco cai pela metade.
Ou seja, se antes do último halving a recompensa para o minerador era de 6,25 bitcoins por bloco, agora a “remuneração” é de 3,125.
Isso diminui a quantidade de novas moedas entrando em circulação o que, consequentemente, tende a aumentar o preço do ativo.
Foi exatamente isso o que ocorreu nos últimos halvings. Antes deste último, o Bitcoin já havia passado por três eventos como este, que marcaram valorizações históricas tanto para o BTC quanto para o mercado cripto como um todo.
Desta vez vai ser diferente? Por que o Bitcoin está ‘estácionado’?
Assim, os investidores e entusiastas do mercado de criptomoedas podem se perguntar: por que desta vez o Bitcoin não está subindo depois do halving?
Explico: nos halvings anteriores, as valorizações “estelares” ocorreram cerca de 150 dias após o evento.
Assim como foi neste ano, o BTC subiu significativamente nos meses anteriores ao halving e ficou “estacionado” por aproximadamente 5 meses depois.
As linhas azuis no gráfico abaixo mostram o período em que ocorreram os halvings:
Note que as duas primeiras linhas do gráfico simbolizam os dois halvings anteriores ao último. A moeda andou “de lado” durante algum tempo e depois passou por valorizações significativas.
A terceira linha mostra em qual período do ciclo estamos: a poucos dias de completar os 150 dias do último halving.
Por isso, o head de criptomoedas da Empiricus, Valter Rebelo, acredita que o Bitcoin pode romper novas máximas em um curto período de tempo.
“Se seguirmos na mesma linha de ciclos anteriores, deveríamos ver o BTC a caminho de novas máximas em mais ou menos 30 dias”, afirmou o especialista.
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Outros três fatores podem impulsionar mercado de criptomoedas
Mas, segundo o Rebelo, não é apenas o “fator 150 dias pós-halving” que pode impulsionar o mercado de criptomoeda nas próximas semanas.
De acordo com ele, outros três agentes podem empurrar o BTC e as demais moedas:
- Eleição nos EUA: Donald Trump já se posicionou como o “candidato cripto”. Ele prometeu, inclusive, usar o Bitcoin como reserva estratégica de valor dos Estados Unidos e fazer do país a “capital mundial das criptomoedas”. Se o republicano for eleito, provavelmente o mercado receberá novas diretrizes e regulamentações que devem favorecer o desenvolvimento das moedas digitais;
- Corte de juros nos EUA: é consenso no mercado financeiro que o Federal Reserve (Banco Central norte-americano) deve cortar os juros no dia 18 de setembro. Isso injeta liquidez na economia e beneficia os ativos de renda variável, já que a renda fixa, que é atrelada aos juros, perde atratividade.
- Sazonalidade: historicamente, agosto e setembro são meses ruins para os ativos de risco. No entanto, o último trimestre do ano costuma ser o melhor para a renda variável em âmbito global.
“Cripto é inevitável, e estamos chegando na parte do ciclo em que isso se tornará evidente”, disse o analista.
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Criptos já entregaram lucros exorbitantes em ciclos como este
Para se ter ideia do potencial de ciclos como o atual, podemos recorrer às valorizações ocorridas nos últimos halvings.
Depois do halving que ocorreu em 2016, R$ 1 mil investidos em Bitcoin se tornaram R$ 60 mil ao longo do ciclo. No caso das criptomoedas menores, o retorno foi ainda mais exorbitante: elas se valorizaram, na média, 136.000%. Ou seja, um retorno capaz de fazer R$ 750 virarem R$ 1 milhão.
Depois do halving que ocorreu em 2020, as moedas menores subiram, na média, 17.555%. Lembre-se que é uma média: algumas subiram mais e outras menos do que isso.
Neste ciclo citado acima, por exemplo, a equipe de análise de criptomoedas da Empiricus, hoje comandada por Valter Rebelo, recomendou no relatório “O Token que dá jogo”, em 16/01/2021, a criptomoeda AXS, que transformou R$ 3.500 em R$ 1 milhão em apenas 10 meses. Isso significa que:
- R$ 1 mil puderam ser transformados em até R$ 285 mil;
- R$ 5 mil puderam ser transformados em até R$ 1,42 milhão; e
- R$ 10 mil puderam ser transformados em até R$ 2,85 milhões nesse período.
Vale destacar que os halvings anteriores seguiram a mesma dinâmica: o Bitcoin “estacionou” nos 5 meses seguintes para depois “disparar” e “catapultar” as moedas menores a retornos impressionantes, como os mencionados.
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É claro que retornos no passado não garantem lucros no futuro. Além disso, para capturar os maiores retornos, é importante investir nos ativos certos dentre as mais de 20 mil opções do mercado de criptomoedas.
Neste sentido, a equipe de Valter Rebelo vê grande potencial em setor específico do mercado de criptomoedas, principalmente por dois fatores:
- Estão ligadas a ativos do mundo real;
- Têm apoio institucional.
Caso tenha interesse em conhecer qual é esse setor e a lista completa de criptomoedas da Empiricus para capturar a potencial “retomada” do mercado, é simples: basta clicar aqui ou no botão abaixo.