Seu Imposto de Renda 2022 saiu muito caro? Através desta estratégia, você pode até mesmo receber dinheiro da Receita no ano que vem
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Enfim se encerrou o prazo para declaração do Imposto de Renda 2022. Para alguns, isso é sinônimo de fim do tormento da burocracia da Receita Federal. Para outros, é prenúncio de boas notícias: a próxima etapa é a restituição. E quem soube fazer deduções inteligentes pode receber uma “bolada” do Leão nos próximos meses.
Entre , o Governo vai depositar dinheiro de volta na conta daqueles brasileiros que, ao longo de 2021, pagaram mais imposto do que deveriam.
Se você está no outro grupo ‒ aquele que teve que pagar o DARF ‒, então sugiro que preste bem atenção nos próximos parágrafos, pois você pode inverter o jogo no ano que vem e ser um dos brasileiros que vai receber o “pix da Receita”.
Como receber restituição do Imposto de Renda?
O IRPF funciona da seguinte forma: ao longo de todo o ano, a Receita Federal vai “comendo” parte dos seus ganhos na forma de imposto. Para quem é CLT, por exemplo, esse desconto já vem no próprio contracheque. O que acontece é que nem tudo que o contribuinte paga é passível de tributação.
Por isso, ao fazer a declaração no ano seguinte, a Receita faz esse ajuste de contas. Se você tiver contribuído com menos imposto do que deveria, você deve pagar o governo através de um DARF. Na situação contrária, é o governo que tem que te ressarcir.
Quanto mais deduções o contribuinte incluir, mais vai sendo reduzida a sua base de cálculo e, portanto, menor o valor do imposto a ser pago ou maior a sua restituição.
Um exemplo: se sua renda tributável anual for de R$ 100 mil e você inserir R$ 12 mil de deduções, pagará imposto apenas em cima de R$ 88 mil, o que já dá uma boa “aliviada” na mordida do Leão.
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E como aumentar esta restituição?
Quem já está acostumado a declarar o IR, já sabe quase de cor os gastos dedutíveis de maior relevância: educação, saúde, dependentes, pensão alimentícia e por aí vai.
Mas o “pulo do gato” ‒ ou melhor, o gasto dedutível mais vantajoso ‒ está no investimento em um plano de previdência privada, na modalidade PGBL.
Para quem faz a declaração completa e contribui para algum outro regime de previdência social, o PGBL pode significar uma dedução de até 12%.
O PGBL torna-se ainda mais vantajoso quando o investidor opta pela tributação regressiva e deixa o dinheiro aplicado por, no mínimo, 10 anos. Vale lembrar que esse tipo de investimento não é reservado apenas para fins de aposentadoria. Embora o foco seja o longo prazo, nada te impede de sacar o dinheiro quando você bem desejar.
Nesse tipo de fundo, você só paga o imposto sobre o investimento no momento de resgatá-lo. Com a tributação regressiva, a “mordida” do Leão pode ser de apenas 10%, a menor alíquota de todo o mercado.
A título de comparação: os trabalhadores CLT podem pagar até 27,5% de IR sobre os rendimentos, caso não façam nenhuma dedução.
Saiba aqui quais são os benefícios fiscais do PGBL e como você pode se beneficiar no IRPF 2023
O aporte em um plano de previdência PGBL é uma forma inteligente de aumentar o valor das suas deduções porque o dinheiro que você aplica continua sendo seu, rendendo em sua conta e contribuindo para uma aposentadoria mais confortável financeiramente.
Além do IR…
Um plano de previdência privada tem outras vantagens, que vão além dos benefícios fiscais. Sabemos que contar apenas com a aposentadoria do Governo é uma opção ruim, principalmente para quem estava acostumado a ganhar bons salários e gostaria de manter um padrão de vida semelhante ao que estava acostumado anteriormente.
O teto do INSS, hoje, é de aproximadamente R$ 7 mil. Para quem recebia, por exemplo, R$ 10 mil de salário, isso representa uma redução de 30% na renda mensal. Sem contar que você fica sujeito a eventuais reformas governamentais que podem prejudicar seus planos, a depender das medidas adotadas.
Por isso, a Previdência Privada tem se tornado uma opção cada vez mais vantajosa para quem busca uma aposentadoria confortável e com segurança financeira.
Embora ainda exista uma certa resistência em fazer esse investimento, já que se trata de algo de longuíssimo prazo, vale a pena ressaltar que existem uma infinidade de fundos previdenciários vantajosos disponíveis.
Claro que também existem aquelas que são “furadas” claras: fundos que rendem menos de 100% do CDI e cobram altíssimas taxas são comuns nesse mercado, infelizmente
Por esse motivo, é importante escolher com sabedoria o investimento que pode definir a sua aposentadoria. Caso você queira saber mais sobre o tema e ter informações completas antes de tomar qualquer decisão, liberamos neste link um guia gratuito da Previdência Privada.
Lá, você vai tirar todas as suas dúvidas e entender de forma simples e direta o que está por trás desse tipo de investimento, incluindo:
- Diferenças entre VGBL e PGBL;
- Regimes de tributação: regressivo ou progressivo;
- Regras de portabilidade;
- Vantagens fiscais no Imposto de Renda.