Selic a 11% em 2025? BC não descarta alta da Selic e analista recomenda títulos de renda fixa ‘premium’
A ata mais recente do Copom já deixou avisado: a equipe de Campos Neto, presidente do Banco Central, não vai poupar esforços para manter os juros altos enquanto o processo de desinflação não estiver consolidado.
Como já era amplamente esperado pelo mercado, a última reunião do comitê pausou o ciclo de queda da Selic. Mas o cenário daqui para frente segue um pouco nebuloso para o investidor. O relatório Focus estima que, até o fim de 2024, a taxa básica de juros se mantenha em 10,50% a.a.
No entanto, a ata divulgada na última terça-feira (25) não descarta a possibilidade de novos aumentos da taxa Selic. O comunicado afirmou:
“O comitê se manterá vigilante e relembra, como usual, que eventuais ajustes futuros na taxa de juros serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta”.
Para a analista Laís Costa, da Empiricus Research, de acordo com a ata, não é possível afirmar que o comitê não cogita que o próximo movimento de juros seja para cima.
Por enquanto, ela acredita que um novo cenário de ciclo de alta da Selic é pouco provável, mas destaca que investir em títulos pós-fixados neste momento é uma de suas principais recomendações: “a atratividade dos títulos pós-fixados tem aumentado, dada a relação de risco e retorno desses ativos”.
Não é à toa que, entre os títulos de renda fixa mais atrativos da semana, Laís selecionou dois pós-fixados indexados ao CDI. Um deles pode render, considerando o patamar atual da Selic, 11,4% ao ano.
Em tempos em que a bolsa brasileira está “patinando” – o Ibovespa já despencou 7,8% desde o início do ano e as expectativas do mercado não são as melhores para o 2º semestre –, um retorno de dois dígitos com risco controlado se mostra bastante promissor, segundo a analista.
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Em meio às incertezas do mercado, estes são os títulos mais ‘premium’
Enquanto o Boletim Focus mais recente aponta para a Selic a 9,5% ao ano em 2025, os juros futuros vão na contramão e têm a expectativa de que a taxa básica chegue a 11% no próximo ano.
Essa controvérsia entre as expectativas mostra o grau de incerteza do mercado sobre o futuro da economia brasileira. Dentre os fatores que mantêm a turbulência no cenário macro, estão os ruídos sobre a política fiscal, por exemplo.
Segundo o analista e CEO da Empiricus Research, Felipe Miranda, “a indiferença do governo em relação ao controle dos gastos públicos está diretamente associada aos elevados níveis das taxas de juros”.
Independentemente de quais forem os próximos passos na taxa básica de juros, os analistas da casa defendem que o melhor a se fazer é estar bem posicionado para se proteger das agitações econômicas e buscar retornos atraentes.
Toda terça-feira, a analista Laís Costa destrincha os principais acontecimentos macroeconômicos da semana e revela os melhores títulos de renda fixa para investir neste cenário.
Ou seja, esses títulos são escolhidos a dedo como as melhores oportunidades para o investidor. Eles aliam a segurança da renda fixa a rendimentos acima da média, mesmo se:
- O Banco Central decidir retomar o ciclo de queda dos juros;
- O Copom mudar a rota e aumentar a taxa Selic; ou
- A taxa básica de juros continuar como está.
Portanto, o objetivo dessa seleção semanal é muito claro: alertar os investidores sobre os títulos de renda fixa mais atrativos em qualquer cenário da economia.
Só para ter ideia do potencial de alguns títulos, além dos pós-fixados dessa semana, já foram oferecidos ativos como:
- Um CDB prefixado a 14,25% ao ano com vencimento em 2027;
- Um CDB indexado à inflação com retorno de IPCA + 7,5%.
São investimentos de bons emissores, com prazos justos, boas taxas e proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).
A boa notícia é que esses alertas semanais são feitos gratuitamente para qualquer investidor interessado em buscar ganhos na renda fixa.
Isso porque a Empiricus Research, casa de análise do grupo BTG Pactual, libera essas recomendações como uma cortesia. Nem um centavo será cobrado para receber uma análise minuciosa sobre o cenário macro e a seleção semanal das melhores oportunidades de títulos.
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