Saiba como investir nas debêntures da Vale, mineradora brasileira que lucrou US$ 5,5 bilhões no 1º trimestre de 2021
A Vale está com tudo e suas debêntures participativas também. No 1º trimestre de 2021, a mineradora brasileira superou as expectativas e lucrou US$ 5,5 bilhões. Esta valorização recente e muito expressiva tornou a empresa a mais valiosa da América Latina.
E não só a empresa segue esta onda de valorização, mas também as commodities em geral. Nos últimos meses, o preço das commodities teve uma alta significativa por conta do aquecimento de demandas por minério de ferro e outras matérias primas. Em maio deste ano, o minério de ferro, por exemplo, bateu recorde histórico, US$ 230 por tonelada – alta de 22% em dez dias e de 44% no ano.
Essa forte alta na cotação das commodities deu tom ao mercado e favoreceu as ações das mineradoras. E isso já apareceu nos recentes resultados de VALE3. No 1º trimestre deste ano, a Vale pagou mais de 4% de dividendos. E, ainda em 2021, a expectativa dos analistas é de que a empresa pague dividendos ainda melhores, podendo chegar a 10%.
As debêntures participativas da Vale são ótimos investimentos para quem quer aproveitar o ciclo de valorização da mineradora.
Baseando-se na performance da Vale, Gabriel Mallet, especialista em renda fixa da Vitreo, afirma que as debêntures da Vale ainda têm muito a entregar.
“Os principais analistas acreditam que ainda existe espaço para mais ganhos, muito por conta da alta expressiva do minério de ferro. E é justamente esse ponto que influencia de forma direta no resultado das debêntures.”
Mas, afinal, o que são debêntures?
As debêntures são títulos de dívidas que as companhias ofertam no mercado. Por meio desta emissão de dívida, as empresas captam recursos para diversos fins.
Este tipo de investimento costuma oferecer remunerações melhores e mais atrativas do que os títulos tradicionais de renda fixa, além de possuir um fluxo de caixa dolarizado. Proporcional ao rendimento, o risco de investimento também é maior.
As debêntures participativas da Vale tiveram sua emissão em 1997, época da privatização da companhia. Esses títulos foram disponibilizados a todos os investidores com participação acionária na companhia, majoritariamente para a União e o BNDES.
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Os investimentos voltaram aos holofotes em abril deste ano, quando os papéis foram vendidos no mercado. A venda visava redução do déficit fiscal e alívio das contas públicas, o que gerou um novo suprimento dos títulos e aumentou a liquidez da companhia.
Ou seja, surgiram oportunidades para novos investidores entrarem no mercado. E tudo isso em momento favorável para a Vale e próximo ao novo superciclo de commodities.
O pagamento do título da Vale a seus detentores é de um dividendo igual a 1,8% da receita líquida de minério de ferro, 1,25% da receita líquida de cobre, ouro e subprodutos e 1% dos demais minerais.
“Diferente das demais debêntures negociadas no mercado, a da Vale é um título híbrido. Ela possui características de Renda Fixa, como a obrigatoriedade do pagamento de juros semestrais, e de Renda Variável, uma vez que é um título perpétuo, sem vencimento e o prêmio pago aos debenturistas variam conforme a performance das principais minas de minério da Vale”, afirma Gabriel Mallet.
Como você pode aproveitar esta oportunidade?
A Vítreo é a única plataforma de investimentos a oferecer essas debêntures de maneira muito acessível para o varejo, sem a necessidade do intermédio de um assessor de investimento, por exemplo.
Tudo o que você precisa fazer é transferir o valor desejado ao ativo para a plataforma, sendo o seu mínimo inicial R$ 15 mil. O valor do aporte mínimo está muito mais em conta do que os investimentos fora da casa, que chegam no valor inicial mínimo de R$ 100 mil.
Em relação aos custos, a Vitreo tem taxa zero para operações relacionadas às debêntures participativas da Vale, e você, investidor, recebe conforme os commodities vão bem. Prezando pela transparência, a Vitreo só negocia as debêntures no horário de mercado.
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