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Raio X da inflação: veja como a alta de preços de produtos e serviços afeta o seu bolso; existe saída

22 out 2021, 9:56 - atualizado em 25 out 2021, 13:02
Um carrinho de compras cheio está parado em frente a uma gôndola de massas
A inflação voltou a ser parte da realidade brasileira, e resta saber como se proteger

Você tem notado – ou melhor,  sentido no bolso – que ao fazer as compras de casa ou pagar contas do celular, de luz ou abastecer o carro, que os preços vem subindo de forma assustadora. É impressionante o que gastamos hoje para levar algumas sacolinhas de supermercado. Infelizmente o fantasma da inflação está nos rondando. O poder de compra do nosso dinheiro está caindo

A inflação calculada pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi de 1,16% em setembro. Para você ter uma ideia, foi a maior taxa para meses de setembro desde o início do Plano Real, em 1994. 

No acumulado de 12 meses, a inflação bateu dois dígitos, chegando a 10,36%. 

O Banco Central tem aumentado a Selic para conter a escalada dos preços. Mas a previsão de agentes do mercado financeiro para o IPCA em 2021 subiu de 8,59% para 8,69%, segundo o último boletim Focus divulgado pelo Banco Central. 

As manchetes recentes são preocupantes:

A manchete da Agência brasil mostra "Mercado financeiro eleva projeção da inflação para 8,69%"
Agência Brasil – em 18/10/2021
A manchete do G1 mostra "Não é igual no mundo todo: inflação no Brasil deve fechar ano maior que a de 83% dos países"
G1 – em 19/10/2021

Mas calma, respire fundo. Apesar dessas notícias, existem formas de você proteger o seu patrimônio e até lucrar nesse cenário tão complexo. (clique aqui para se inscrever e receber ofertas de renda fixa com exclusividade)

Sim, pode estar certo de que existem soluções para você se defender. Vou falar sobre elas. Mas antes disso, você precisa ficar por dentro de tudo o que está acontecendo. 

Então, vou te explicar aqui. Venha comigo…

Por que os preços estão subindo tanto?

Existem diversos fatores que explicam a trajetória da inflação, sendo que as principais são:

Choque de oferta: Com o andamento da vacinação contra Covid-19 e reabertura, a demanda aumentou de forma mais acelerada do que a oferta de produtos no mercado. A retomada das indústrias costuma ser mais lenta – não se trata apenas de um “simples botão de ligar”. O fato é que existem gargalos de produção, de suprimento e logísticos. Com menos oferta, os preços sobem.

Crise hídrica: Diante dos menores níveis dos reservatórios das hidrelétricas, vem sendo ativadas as termelétricas, que têm custo de geração de energia mais alto. Assim, a conta de luz está mais cara. 

Aumento dos preços dos combustíveis: O real desvalorizado e a baixa oferta de petróleo no mercado global explicam a alta dos preços da gasolina e do diesel. O agravante é que o transporte de mercadorias, feito em grande parte  por caminhões no país, encarece, refletindo nos preços finais de inúmeros produtos.

Alta do dólar: O real desvalorizado significa que diversos insumos importados mais caros. Diversos ramos industriais dependem de matérias-primas e componentes de fora do país, repassando as altas nos preços dos produtos no mercado interno.

Vale destacar que as questões políticas e a preocupação fiscal no país pioram o quadro. Note que as discussões sobre o Auxílio Brasil com a possibilidade de rompimento dos teto de gastos pelo governo fez o dólar explodir para mais de R$ 5,60. 

Fique por dentro do IPCA e da sua própria inflação 

Existem diversos indicadores de preços no país, mas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – o IPCA, é o termômetro oficial da inflação no país. Ele é utilizado pelo Banco Central para monitorar a variação de preços.

O IPCA é calculado todos os meses por meio de um levantamento de preços feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São mais de 450 itens pesquisados, nas seguintes categorias: alimentação e bebidas; artigos de residência; transportes; comunicação; despesas pessoais; habitação; saúde; vestuário e educação

Esse indicador mede a inflação para famílias com renda mensal entre 1 e 40 salários mínimos das principais regiões metropolitanas do país. Portanto, é uma média do custo de vida dessa população. 

O que é preciso ficar claro para você é que dependendo da sua cesta de consumo de produtos e serviços, a sua inflação pode ser menor ou maior do que o IPCA

Então, você precisa ficar atento a isso e procurar investimentos que além de protegerem seu patrimônio, te tragam ganhos reais – existem excelentes alternativas de renda fixa que conseguem te entregar tudo isso. Ou seja, com aportes em uma modalidade conservadora de investimentos, você fica bem mais tranquilo. 

Logo vou falar mais sobre essas aplicações, mas antes, quero apresentar a variação de preços de uma lista de diversos itens nos últimos 12 meses para você ter uma ideia da inflação específica, com base nos itens que você e sua família consomem. 

O Raio X da sua inflação 

Eu levantei na base do IBGE a inflação de uma lista de produtos e serviços nos últimos 12 meses até o final de setembro. 

É uma pequena amostra para você ver o efeito do aumento de preços no seu bolso, a partir dos itens que são corriqueiros para você e sua família. É uma maneira de você ter melhor percepção. Isso porque falar somente em média, muitas vezes nos distancia da realidade. 

Aqui estão as variações de preços de alguns alimentos e bebidas:

Arroz: 11,37%

Feijão mulatinho: 12,56%

Contrafilé: 26,88%

Filé mignon: 37,57%

Alcatra: 24,54%

Frango: 28,91%

Ovo de galinha: 15,98

Peixe – pescada: 0,56%

Peixe – merluza: 9,85%

Alface: 20,60%

Banana prata: 22,36%

Laranja baía: 16,30%

Leite e derivados: 9,00%

Macarrão: 12,81%

Pão Francês: 7,05%

Pão de forma: 16,67%

Café moído: 28,54%

Chocolate: 4,96%

Refrigerante e água mineral: 4,42%

Cerveja: 7,75%

Eis as variações em transportes e combustíveis:

Automóvel novo: 11,49%

Automóvel usado: 13,82%

Passagem de ônibus:

Metrô: 4,68%

Gasolina: 39,60%

Etanol: 64,77%

Diesel: 33,05%

Inflação na educação:

Ensino fundamental: 6,25%

Ensino médio: 6,51%

Ensino Superior: -0,8%

Pós-graduação: 2,68%

Variação de preços na habitação:

Aluguel: 5,42%

Energia elétrica: 28,82%

Água e esgoto: 4,44%

Gás de botijão: 34,67%

A inflação na Saúde:

Médico: 4,08%

Dentista: 5,58%

Plano de Saúde: 2,49%

Alta de preços dos eletroeletrônicos:

Televisor: 18,31%

Computador pessoal: 2,26%

Videogame – console: 17,67%

Aparelho de som: 1,75%

Veja ainda a variação nos preços de outros itens do dia a dia:

Cabeleireiro: 5,54%

Manicure: 5,02%

Academia e atividades físicas: 3,31%

Plano de celular: 0,21%

Com base nisso, dá para ter uma ideia do impacto da inflação específica – da trajetória da alta de preços, na sua vida, com base no que você realmente consome.  

Essa é a inflação que corrói seu dinheiro. 

Dá até dor de cabeça, não é mesmo? Aliás, os preços dos analgésicos também aumentaram nos últimos 12 meses – em média, uma alta de 5,26%.

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O que fazer agora? Investimentos de renda fixa são a solução

Para enfrentar essa situação, o caminho é investir e fazer o dinheiro trabalhar para você. No entanto, é preciso procurar alternativas que te ofereçam rentabilidade real

Para ficar mais claro, a rentabilidade real é o retorno de uma aplicação descontando a inflação do período. 

Quanto maior a rentabilidade real melhor para você, pois além da preservação do seu poder de compra diante do aumento de preços na economia, há um ganho adicional. 

E o que faz o seu patrimônio aumentar, de fato, é essa remuneração do investimento que supera a inflação.

Como eu disse no começo, na modalidade de renda fixa, que é a mais conservadora, existem alternativas que entregam rentabilidade real. 

Ou seja, não é preciso correr riscos para ter bons retornos.

No mercado, os títulos IPCA + de crédito privado, que pagam um prêmio acima da inflação oficial, são bastante atrativos. 

Por exemplo, um título que paga IPCA + 4,8% ao ano, significa um ganho de 4,8% acima da inflação. Então, supondo a inflação no patamar de 10%, a rentabilidade é de 14,8% no ano. 

Como a renda fixa está novamente sob os holofotes, a Vitreo está preparando uma semana especial, entre os dias 25 e 29 de outubro, oferecendo excelentes títulos

Você poderá acessar uma seleção especial de CDBs, LCAs, LCIs, CRIs, CRAs e debêntures para turbinar sua carteira.

Mesmo na parcela de renda fixa do portfólio é importante diversificar – lembre-se da máxima do mundo dos investimentos: “não coloque todos os ovos na mesma cesta”. 

Essa diversificação envolve a seleção de títulos diferentes, com prazos e retornos variados, conforme a sua necessidade de liquidez- quando você precisará do dinheiro na mão- e os seus projetos de vida. 

Na plataforma da Vitreo tem uma gama variada, além daqueles que pagam IPCA +, tem títulos atrelados ao CDI, outros que pagam CDI + (indexador que caminha próximo à Selic mais um prêmio), além de prefixados com excelentes taxas (remuneração determinada, por exemplo, X%, não vinculada a indexadores de mercado). 

E a maioria das ofertas da Semana da Renda Fixa da Vitreo conta com cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) até R$ 250 mil – ou seja, uma proteção para as aplicações em caso de problema com as instituições ou empresas emissoras dos títulos. 

E o melhor, a cada R$ 10 mil investidos ao longo da semana nas ofertas exclusivas, a Vitreo irá depositar R$ 50 direto na sua conta. 

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