Quase 90% dos Bitcoins não estão nas corretoras; restrição ‘extra’ pode fazer oferta minguar e moeda destravar retornos de até 100x
O bitcoin (BTC) é um ativo escasso. A maior criptomoeda do mundo foi programada para ter uma oferta limitada de 21 milhões de unidades. Parece bastante, certo? Mas não se engane: 92.63% delas já foram mineradas e, hoje, temos mais de 19.451.625 bitcoins em circulação.
Esse número pode parecer grande, mas saiba que, na verdade, nem todas essas moedas estão disponíveis no mercado. Vinícius Bazan, diretor do Departamento de Inteligência em Criptoativos da Empiricus Research, identificou por meio de análise on-chain quantos bitcoins são, de fato, “compráveis“. E os resultados, gerados a partir de dados da Glassnode, são impressionantes:
- 1.450.000 bitcoins (7,5% do circulante) provavelmente foram perdidos. Esse número pode ser ainda maior se considerarmos bitcoins que foram movidos apenas poucos anos após a concepção da criptomoeda e, depois, nunca mais trocaram de endereço.
- Mais de 55% de todos os bitcoins foram movidos pela última vez há mais de 2 anos;
- Há apenas 2.250.000 bitcoins (11,6% do circulante) depositados em exchanges. Para Bazan, este é o dado mais importante dos apresentados. Esse é o menor número de bitcoins em exchanges desde março de 2018, como você pode ver no gráfico abaixo:
Em preto, o preço do BTC. Em laranja, o saldo de Bitcoin nas exchanges- Fonte: Glassnode
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Por que as corretoras de criptomoedas estão com cada vez menos bitcoins na conta?
Para o especialista de criptomoedas Vinícius Bazan, existem dois motivos para isso:
O primeiro é que o ano de 2022 reforçou a importância da custódia própria no mercado de criptoativos. Você deve lembrar que milhares de investidores que deixaram suas criptomoedas sob custódia da exchange norte-americana FTX perderam tudo com a falência da corretora. Só no Brasil, foram mais de 135 mil pessoas afetadas.
Os investidores estão tirando progressivamente BTC das plataformas, sendo o segundo motivo para isso o simples fato deles não pretenderem vender bitcoin no curto prazo.
“Atualmente, menos de 12% dos bitcoins estão imediatamente disponíveis para compra em exchanges. É algo importante, pois reflete o lado da oferta real do ativo no mercado”, explica Vinícius Bazan
De acordo com dados da IntoTheBlock, mais de 68,8% das wallets (carteira virtual de criptomoedas) que compraram bitcoin estão acumulando a moeda por mais de um ano. Isso representa mais de 33 milhões de “holders” em comparação a 3 milhões de “traders”, isto é, quem comprou BTC e vendeu em menos de um mês.
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Ainda não comprou bitcoin? Essa pode ser sua última chance de aproveitar a baixa dos preços antes da explosão de demanda do BTC
Cuidado para não ficar de fora: quem já tem parte de seu capital alocado em bitcoin já teve a chance de ganhar dinheiro em 2023.
Olhando para os números, só neste ano, o bitcoin saltou 58%.
Para quem está investindo a longo prazo, os lucros são ainda maiores. Em cinco anos, o Bitcoin entregou mais de 366% aos seus holders. E a expectativa é que não pare por aí.
O bitcoin e as criptomoedas enfrentaram uma forte queda em 2022, apelidada de “inverno cripto”. Contudo, 2023 vem sendo um ano de recuperação para o mercado.
Muitos especialistas, sendo Vinícius Bazan um deles, enxergam um cenário positivo para um futuro próximo: eles vislumbram um ambiente favorável ao bull market, isto é, a alta dos preços.
- Grande parte dos investidores esperam o bitcoin subir para comprar. Não cometa este erro: lembre-se que você deve comprar um ativo “na baixa”, e vendê-lo “na alta”.
Por isso, é melhor ficar esperto. Diversos são os gatilhos que podem levar às disparada do Bitcoin nos próximos meses:
1) A expectativa global de queda das taxas de juros na economia;
Esse movimento beneficia ativos de risco, e no Brasil, já começou: o Copom voltou a reduzir a taxa Selic, juros básicos da economia.
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2) A entrada de cada vez mais investidores institucionais no mercado de criptomoedas;
Isso não só fortalece a imagem do criptomercado, como também aumenta a demanda do ativo.
Exemplos atuais que mais vêm causando burburinho no mercado são as diversas propostas de ETFs de Bitcoin (fundos negociados em bolsa) nos Estados Unidos, feitos por gestoras como BlackRock, a maior do planeta, Fidelity e ARK.
3) Em 2024, haverá a redução em 50% a produção de novos bitcoins
Não vai ter pra quem quer. Em 2024, a emissão do Bitcoin está programada para cair pela metade. Esse fenômeno é chamado de halving e ocorre automaticamente de 4 em 4 anos.
Como consequência, esse evento deve reduzir a oferta da moeda e pode levar à disparada de seu preço por conta da maior demanda. Afinal, se a oferta de BTC diminui e a demanda permanece a mesma, logicamente, o preço aumenta.
Além disso, olhando para o passado, o BTC tem um histórico de disparadas antes e, principalmente, depois do halving. Veja:
- No evento de 2012, 1 BTC valia US$ 12,35;
- Em 2016, já era negociado a US$ 650 (+5.300%);
- No último, em 2020, um Bitcoin tinha o preço de US$ 8.800 (+1.250%);
- Atualmente, o Bitcoin é negociado a quase US$ 30.000.
Por todos esses fatores, Vinícius Bazan acredita que o momento é favorável para compra.
O analista ainda alerta: esta pode ser sua última chance de comprar criptomoedas por preços baratos. O que você está esperando?
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De acordo com Vinícius Bazan, a oportunidade de compra do Bitcoin não se limita apenas à principal criptomoeda do planeta.
Isso porque o Bitcoin, apesar de ser sua maior posição na carteira e embora siga capaz de entregar lucros expressivos, já não pode transformar ninguém em milionário do dia para a noite.
Contudo, como ele é o principal balizador do mercado de criptomoedas, ele costuma puxá-lo para cima. E é nesse momento que criptomoedas pequenas revelam seu potencial e podem entregar valorizações explosivas.
Uma das favoritas para o momento é uma criptomoeda do setor de Finanças Descentralizadas (DeFi). Para você ter uma ideia, quando soube do projeto, Bazan viajou imediatamente para Nova York para se encontrar com os idealizadores do projeto.
Segundo estimativas do analista, estamos falando de um ativo de cerca de R$ 3 que pode subir até R$ 300.
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